segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Fortalecidos...ou não?!

A 27º rodada do Campeonato Brasileiro foi marcada pelo fortalecimento de Flamengo e São Paulo. Dos seis primeiros colocados do torneio, somente os 2 venceram na rodada. Dessa maneira, chegaram aos 46 pontos, apenas a 4 pontos do novo líder, o Palmeiras.

E ambos venceram de uma maneira bem parecida: definindo o placar no final do jogo. A vitória do rubro-negro carioca foi mais dramática, já que o time perdia até os 36 minutos do segundo tempo e conseguiu virar a partida já nos 44 minutos, através de Vandinho. O tricolor paulista também teve certa dificuldade, mas teve um vitória um pouco menos sofrida: abriu o placar aos 34 do segundo tempo e definiu o resultado já nos acréscimos.

O São Paulo mostra que, se não empatasse tanto e não tivesse certos momentos de irregularidade no campeonato, poderia estar na primeira posição. É um time que ainda deve ser temido, já que aproveita quase todos as desatenções dos adversários; o gol de André Dias saiu dessa maneira. Já o Flamengo voltou a mostrar dificuldades em pleno Maracanã e quase saiu de campo com uma derrota; já havia dito que, se o time bobear em casa, aonde jogará a maioria das partidas até o final do Brasileirão, não conquistará o tão sonhado título que não consegue desde 1992. Porém, o Fla mostrou que ainda tem um grande aliado neste campeonato: sua torcida, que compareceu em bom número no estádio (40 mil pagantes), mesmo com a presença de uma insistente chuva. Depois do gol de empate rubro-negro, a torcida se inflamou e ajudou bastante o time a conseguir uma importantíssima virada.

O Palmeiras poderia até estar no grupo dos fortalecidos, mas convenhamos: em vista dos resultados de Flamengo e São Paulo e do adversário contra quem o alviverde paulista jogou, o empate não foi um resultado muito bom, mesmo fora de casa. E se lembrarmos da incrível oportunidade perdida por Martinez, o empate será ainda mais lamentado. Pelo menos, saiu com um pontinho que permitiu a liderança da competição; mas poderia ter conseguido 3 pontos.

Falando em liderança, o que muitos apostavam aconteceu: o Grêmio não é mais o líder do Brasileirão. Não acompanhei os últimos jogos do time de Celso Roth (o último que assisti foi o horroroso empate contra o Fluminense no Maracanã), mas o ritmo do time caiu e muito no returno; se considerássemos apenas a 2º parte do campeonato, o Grêmio estaria num decepcionante 15º lugar. Roth terá trabalho para recuperar a auto-estima do grupo, que deve estar lá embaixo após os últimos resultados. Mais do que isso, terá de provar que é um treinador capaz de colocar um elenco não tão forte no topo novamente. Mais um desafio para o contestado treinador (com razão, se considerarmos seu trabalho nos últimos clubes que dirigiu).

Cruzeiro e Botafogo também precisam tomar cuidado. Assim como o Grêmio, caíram de rendimento nas últimas rodadas. O time mineiro ainda tem a desculpa de ter perdido pontos preciosos em confrontos diretos. Já o alvinegro carioca tem sido uma verdadeira mãe: perdeu pontos para Náutico, Portuguesa, Vasco e Fluminense, ou seja, para times que brigam para não cair! Dessa maneira, fica difícil pensar até em Libertadores.

E por último, muito cuidado com Goiás e Internacional, líder e vice-líder do returno, respectivamente. Ambos cresceram nas últimas rodadas e já estão há apenas 4 pontos da zona de classificação da Libertadores. Podem surpreender nessa reta final de campeonato.

Foto: www.tribunadonorte.com

domingo, 28 de setembro de 2008

Em Cingapura, o protagonista foi Piquet Jr

É isso mesmo: o protagonista da corrida de hoje foi Nelsinho Piquet. Porém, o piloto não venceu a corrida, nem chegou ao pódio, tampouco terminou na zona de pontuação, muito menos terminou a prova. Seu feito foi ter sofrido um acidente na 16º volta que ocasionou a entrada do safety car e outros acontecimentos decisivos para a prova. Quem se aproveitou disso tudo foi seu companheiro Fernando Alonso, que venceu o GP de Cingapura e deu uma até certo ponto improvável vitória a Renault.

Até o acidente de Piquet, a corrida não chegava a ser monótona. Quem achou que não haveria ultrapassagens em Cingapura, baseado no chatíssimo GP de Valencia, logo se surpreendeu com as ultrapassagens dos pilotos da Williams em cima de Jarno Trulli e com uma ferrenha perseguição de Kimi Raikkonen para cima de Lewis Hamilton depois das primeiras 5 voltas, enquanto Felipe Massa mantinha a primeira posição; até parecia que finalmente o finlandês havia acordado. Porém, o acidente de Nelsinho, a entrada do safety car na pista e acontecimentos fundamentais no pit lane mudaram tudo.

Muitos pilotos foram aos boxes logo que o pit foi aberto. Aí começou o pesadelo de Felipe Massa. Num erro da equipe, a luz verde do sinal que substitui o famoso “pirulito” que indica ao piloto o término da parada acendeu enquanto o reabastecimento ainda era feito, e Massa acabou saindo com mangueira e tudo, numa cena muito parecida com a de Albers no GP da França do ano passado. O brasileiro foi obrigado a parar seu carro na saída dos boxes, enquanto via todos os outros pilotos terminarem suas paradas. Quando os mecânicos da Ferrari finalmente retiraram a mangueira de seu carro, já era tarde demais, pois Felipe já estava na última posição. O azar de Massa perdurou por toda a corrida: foi punido por saída perigosa do pit stop (quase colidiu com Sutil), teve um pneu furado e perdeu um bom tempo atrás de Fisichella. Terminou num distante 13º lugar.

Lewis Hamilton agradeceu. Mesmo também tendo sido prejudicado na sua primeira parada nos boxes (perdeu tempo na saída e caiu para 8º), fez uma boa prova de recuperação, não se afobou tentando ultrapassar Coulthard, aproveitando o momento em que o escocês foi atrapalhado por Alonso para tomar sua posição, e também não jogou sua corrida fora tentando ultrapassar o amigo Rosberg no final da prova. Uma boa corrida do inglês, que terminou em 3º e abriu 7 preciosos pontos de vantagem para Massa.

Após essa tumultuada parada, os beneficiados pareciam ser Rosberg, Kubica e Alonso. Pareciam, pois Rosberg e Kubica logo foram punidos por entrarem nos boxes fechado. O alemão, que inclusive liderava a corrida depois da parada, não foi tão prejudicado, pois havia aberto uma boa diferença em relação aos demais; tanto que terminou na 2º posição. Mas o polonês não teve a mesma sorte: estava em 4º no momento em que cumpriu a punição. Terminou em 11º, após ter brigado com Massa durante boa parte da prova lá nas últimas posições (até nisso o brasileiro perdeu).

Com os contratempos de Rosberg e Kubica e as paradas de Trulli e Fisichella, Alonso herdou a primeira posição. O espanhol, que havia pulado para 12º na largada após largar em 15º, teve muita sorte ao parar justamente voltas antes do acidente de seu companheiro (estratégia da equipe?), o que lhe rendeu a preciosa 5º posição. Depois, só manteve o ritmo, chegou ao 1º posto e pilotou com autoridade até receber a bandeirada. Um resultado justo para quem vem fazendo ótimas corridas ultimamente, mesmo com um limitado carro.

Os alemães Timo Glock, Sebastian Vettel e Nick Heidfeld fizeram corridas discretas mas eficientes, e chegaram em 4º, 5º e 6º, respectivamente. Glock ainda merece um certo destaque por ter segurado o ímpeto de Raikkonen nas últimas voltas; desde o GP do Canadá, quando marcou seus primeiros pontos, tem crescido no campeonato, melhor até mesmo do que Trulli em alguns momentos. E o finlandês, aliás, está numa fase horrorosa: após cair para a 11º posição após sua primeira parada, pôs tudo a perder ao encontrar o muro a 4 voltas do fim, quando já estava em 5º. Tsc tsc tsc...

Coulthard e Nakajima terminaram nas 7º e 8º posições. O piloto da Red Bull finalmente voltou a pontuar, enquanto o japonês confirmou o bom desempenho da Williams no circuito. Rubens Barrichello tinha tudo para conseguir uma boa posição, já que fez sua primeira parada junto com Fernando Alonso. Porém, durante as voltas em que o SC esteve na pista, seu carro morreu, da mesma maneira que eu faço em todas as aulas na auto-escola. A diferença é que, na auto-escola, a culpa é sempre minha...

Mas o que fica marcado é que mais uma vez a Ferrari prejudicou Felipe Massa. Ano passado, a Ferrari havia bobeado em alguns momentos, mas Massa também. Esse ano, a equipe já prejudicou o brasileiro em Mônaco, no Canadá, na Hungria e agora, em Cingapura, enquanto o piloto só pode realmente ser culpado pelos erros na Malásia e na Inglaterra. Depois desse grotesco erro, já chega né?

Em tempo: nem sempre a modernidade é a melhor saída...

Foto: www.gpupdate.net

domingo, 21 de setembro de 2008

OFF: Pausa forçada

É isso mesmo, amigos. Eu não atualizarei este blog durante uma semana. Não queria fazer isto (sei que será muito tempo sem atualizar), mas terei duas semanas "recheadas de emoções". Além de ter que estudar para algumas provas complicadas na faculdade, farei uma prova de concurso público no próximo domingo; portanto, não poderei perder muito tempo atualizando este espaço e visitando blogs amigos, já que vou aumentar minha carga horária de estudo. Depois do dia 28, devo voltar a postar por aqui normalmente.

Espero que compreendam. Abraços a todos, e até daqui a uma semana!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Abandonar?

Fiquei surpreso com o apelo de Fábio Luciano na última quarta-feira. O zagueiro e capitão rubro-negro fez o seguinte pedido aos torcedores do clube: “Não nos abandonem. Quero pedir a paciência da torcida mais uma vez.”

Abandonar? Se há uma coisa que a torcida rubro-negra não fez esse ano foi abandonar o time. E tinha motivos de sobra para isso: afinal, não é qualquer torcedor que tem coragem de ir ao Maracanã dias após ver seu time ser pateticamente eliminado da Libertadores ao perder para o América-MEX em pleno Maracanã por 3 a 0. Isso para não falar que o time poderia perder até por 2 a 0, ou que os jogadores estavam num churrasco antes do jogo e nem um aquecimento apropriado fizeram, e por aí vai...

Como a mágoa pela eliminação na Libertadores ainda era recente, era muito difícil apoiar aqueles jogadores que haviam decepcionado cerca de 50 mil torcedores presentes no Maracanã naquele fatídico 7 de maio (ótimo público se levarmos em conta a ressaca financeira dos torcedores pelo título do Estadual e o pensamento de que a vaga estava quase garantida, já que a vantagem do Fla era bem confortável e o time mexicano vinha em péssima fase). Mesmo assim, 2 semanas depois do histórico vexame, no reencontro do time com a torcida, cerca de 30 mil pessoas estavam no estádio para assistir a vitória sofrida em cima do Internacional por 2 a 1. Isso mesmo, apenas mil pessoas a menos do que as que estiveram no Engenhão para assistir Brasil x Bolívia.

E o time continuou decepcionando a torcida. Perdeu por 4 a 2 para o São Paulo diante de 55 mil rubro-negros. Recuperou-se no Brasileirão, virou líder isolado, e, de repente, voltou a frustrar os torcedores: derrota para o Vitória diante de 41 mil pagantes, empate contra o Botafogo diante de 40 mil torcedores (a maioria do público era rubro-negro, já que apenas 20% dos ingressos foram destinados à torcida do Botafogo neste jogo), e derrota para o Cruzeiro também diante de 40 mil pessoas. 3 jogos disputados em casa, 9 pontos em jogo, apenas 1 conquistado

Ou seja: a torcida rubro-negra tem apoiado bastante seu time neste ano e vem sendo bem paciente. Nunca é demais lembrar que, já na partida citada contra o Cruzeiro, o Flamengo já não era mais o líder, após ter perdido uma confortável vantagem de 7 pontos de diferença para o segundo colocado. A torcida já estava bem irritada com o time, mas mesmo assim compareceu em bom número ao estádio.

O problema é que o time não corresponde. Ela não tem correspondido nos momentos em que a torcida mais comparece. E nem foquei no fato de a torcida do Flamengo ter sido maioria no Canindé no jogo contra a Portuguesa; tão menos no fato de 7 mil torcedores rubro-negros terem ido ao Morumbi assistir uma atuação apática do time.

É por esse aproveitamento ruim diante da sua torcida que não estou tão otimista em relação ao futuro do time no Campeonato Brasileiro. Neste ano, o Flamengo não tem aproveitado tão bem o fator casa como no ano passado. Como puderam ver, houve uma fase em que o time colecionou mais decepções do que pontos no campeonato.

A tabela para os jogos no Rio de Janeiro está bem balanceada: há confrontos difíceis (Botafogo, Palmeiras e Coritiba), medianos (Vasco, Goiás, e Sport) e relativamente fáceis (Ipatinga, Atlético-MG e Portuguesa). Baseado no desempenho da equipe até agora contra equipes mais fortes, não tenho certeza que o clube sairá vencedor nos confrontos mais difíceis. Pode conseguir? Pode. Mas se lembrarmos que, dos 5 confrontos disputados no Maracanã contra os times que estão a sua frente até agora, o Fla venceu apenas um, empatou outro e perdeu três...

A torcida ainda está decepcionada com o time, mas deve continuar comparecendo ao Maracanã, como tem feito durante todo o ano. Mais do que o que a torcida tem feito até agora, só mesmo entrando em campo, o que não é possível. Então, já chegou a hora do time corresponder em campo, certo?

Foto: banco.agenciaoglobo.com.br

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Acertos e erros

Josep Guardiola levou o Barcelona à uma tranqüila vitória por 3 a 1 sobre o Sporting Lisboa na estréia de seu time na Liga dos Campeões. Embora a formação da equipe não tenha mudado tanto em relação ao esquema usado nos anos anteriores por Frank Rijkaard, o novo técnico fez uma boa opção tática que poderá ser usada com sucesso no futuro. Mas quase se complicou ao errar nas substituições.

Pep Guardiola mandou a campo uma equipe com três zagueiros: Puyol, Rafa Marquez e Piqué. Dessa maneira, o Barcelona pôde atuar em algo muito próximo de, se não um 3-4-3, já que Daniel Alves atuou praticamente como um meia direita. Quando o time se defendia, o ex-Sevilla ajudava na marcação pelo lado direito, mas logo que a equipe retomava a posse da bola, o jogador se mandava para o ataque por aquele lado.

Fazendo isso, Guardiola pôde aproveitar todo o potencial ofensivo do brasileiro, que costuma se destacar mais no ataque do que na defesa; foi atuando com essa liberdade ofensiva que o jogador chamou a atenção de todos na Europa quando ainda jogava pelo Sevilla. Isso também foi benéfico para Messi, que teve uma grande ajuda pelo lado direito. Acredito que se a zaga atuar bem futuramente como atuou ontem (o time não ficou exposto com os avanços do lateral), o esquema poderá ser utilizado mais vezes. Pelo potencial que possuem, Daniel Alves e Messi poderão fazer grandes estragos nas defesas adversárias.

Se Guardiola acertou nessa escolha tática, errou nas substituições. Quando o Barcelona ainda vencia por 2 a 0, o jovem técnico sacou Eto’o e Henry do time. Até aí tudo bem, pois ambos realmente não faziam grandes atuações: o camaronês ainda não parece ter reencontrado sua velha forma; e ainda sinto que o francês não se sente tão a vontade jogando aberto pela esquerda, embora não tenha feito uma má partida ontem. Porém, seus substitutos foram o meia Yaya Touré e o jovem meia Pedro. Isso mesmo: Guardiola deixou apenas Messi como atacante, tentando segurar o resultado ainda aos 25 minutos do segundo tempo. Como castigo, o Sporting diminuiu, o Barça perdeu terreno e correu o risco de tomar o gol de empate, embora o time português não tenha de fato levado tanto perigo à meta de Valdés. Um erro que não pode ser cometido de novo, pois poderá ser fatal contra um time mais perigoso.

Foto: www.as.com

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vencedor, perdedores e lucro

Se algum time pode ser considerado o grande vencedor da última rodada do Campeonato Brasileiro, este time é o Palmeiras.

Praticamente tudo deu certo para o Alviverde. Seus concorrentes Flamengo e Botafogo perderam, assim como o líder do campeonato Grêmio, com o agravante de ter sido derrotado em casa. Tudo bem que o Goiás vem subindo no campeonato e o Grêmio não vem fazendo uma campanha elogiável no segundo turno, mas o resultado final não deixa de ser uma surpresa; até porque o time comandado por Celso Roth ainda não havia perdido em casa e foi para o intervalo vencendo a partida.

Para completar a festa, mesmo tomando sufoco do adversário durante boa parte do jogo, o Palmeiras venceu o Cruzeiro, com quem vinha empatado em número de pontos, fora de casa. Não preciso nem comentar a importância de ganhar três pontos fora de seus domínios e contra um adversário direto na luta pelo título. Três pontos que podem fazer a diferença lá na frente, já que o Palmeiras não é um clube que perde muitos pontos em casa: dos 36 disputados até agora no Palestra Italia, conquistou 31. Uma ótima campanha em casa aliada à bons resultados fora é essencial num campeonato de pontos corridos. Só falta ser mais regular fora de casa.

Os já citados Flamengo e Botafogo foram os perdedores. O primeiro, porque mais uma vez teve sua reação no campeonato freada, e novamente numa derrota para o São Paulo, desta vez decepcionando cerca de 7 mil rubro-negros que foram ao Morumbi prestigiar seu time. Além de se distanciar do G4 e do título, perde crédito novamente com sua torcida e vê Sport, Goiás e Internacional se aproximarem perigosamente na tabela. O segundo talvez tenha feito pior, já que perdeu para o irregular Internacional em pleno Engenhão; para piorar, é o terceiro jogo seguido que o clube não vence no Rio de Janeiro. Num campeonato tão difícil como o Brasileiro, quem não vence em casa corre grande risco de não disputar o título e/ou uma vaga na Libertadores.

E o Grêmio, pode ser considerado um perdedor? Num primeiro instante, sim, pois foi derrotado em casa e viu sua diferença para o segundo colocado Palmeiras diminuir para perigosos 3 pontos. Mas analisando os outros resultados, acredito que não. Afinal, o Cruzeiro manteve sua diferença para o líder de 6 pontos, o Botafogo, de 7, e o Flamengo, de 9. Vencedor? Também não, nem mesmo entre aspas. Mas pelo menos, saiu no lucro, pois a catástrofe poderia ter sido pior, principalmente por causa dos resultados dos clubes cariocas.

Mas que fique bem claro: se o Grêmio perder outros jogos dentro de casa, adeus liderança...

Foto: esporte.ig.com.br

domingo, 14 de setembro de 2008

Festa italiana (?)

Os italianos puderam festejar o resultado do GP da Itália, mas quem venceu não foi um piloto da Ferrari, tão pouco um pilota nostra. O vencedor foi Sebastian Vettel, da modesta Toro Rosso, equipe italiana que usa motores Ferrari, que venceu sua primeira corrida em seu 2º ano na categoria. De quebra, o alemão se tornou o piloto mais jovem a vencer uma corrida na F-1. O pódio foi completado por Heikki Kovalainen e Robert Kubica.

Quem esperava uma largada confusa, fruto da pista molhada, decepcionou-se. Para que houvesse maior segurança, a largada foi feita com o safety car na pista. Se os espectadores se decepcionaram com o início da corrida, imagine Sebastian Bourdais: o francês, que largaria em quarto, não conseguiu sair para a volta de apresentação e ainda perdeu uma volta tentando resolver os problemas no seu carro, caindo para a última posição, onde permaneceu durante o resto da corrida. A sorte não o vem acompanhando ultimamente, justamente no momento em que seu futuro na equipe é incerto: na Bélgica, tinha chances de pódio, mas perdeu várias posições numa situação atípica. Agora, acontece essa infelicidade quando consegue a 4º posição no grid. O mundo não vem sendo nada bom para o Sebastião...

Após duas voltas na pista, o safety car finalmente voltou aos boxes e a corrida pôde prosseguir normalmente. E enquanto Sebastian Vettel liderava a corrida com autoridade, Lewis Hamilton tornava-se a grande atração da corrida. Saindo da 14º posição, não tomou conhecimento dos seus adversários, fazendo ultrapassagens muitas vezes ousadas em pilotos como Raikkonen, Kubica e Alonso. Enquanto o inglês dava seu show atrás (e que show!), Felipe Massa partiu para cima de Nico Rosberg e pulou para a 4º posição. Já Raikkonen fazia corrida muito discreta e ficou várias voltas atrás de Nick Heidfeld.

O trunfo de Hamilton era sua estratégia que lhe permitiria fazer apenas uma parada. Quando finalmente foi aos boxes, na 26º volta, já estava em 2º. O inglês voltou justamente atrás de Massa, que ainda teria de fazer uma parada. No momento, o cenário era confortável para o inglês.

Mas se a presença da chuva atrapalhou Hamilton no treino de qualificação ontem, a falta dela o atrapalhou hoje. O piloto da Mclaren foi obrigado a voltar aos boxes para colocar pneus intermediários, como vários pilotos faziam. Os beneficiados com isso foram Kubica e Alonso, que puderam colocar pneus intermediários justamente na primeira e única parada que fizeram. Eles, que vinham no pelotão intermediário, conquistaram algumas posições preciosas e por isso terminaram a corrida em 3º e 4º, respectivamente. Ambos faziam corridas discretas mas corretas, e foram beneficiados por isso. Aliás, os últimos resultados do espanhol da Renault já são dignos de um pódio.

Já os pilotos da Toyota, Jarno Trulli e Timo Glock, e principalmente Nico Rosberg foram os maiores prejudicados com a parada para pôr pneus intermediários. Os três, que não fizeram má corrida, apostaram na estratégia de fazer apenas uma parada, mas tiveram que fazer uma parada extra para colocar pneus intermediários. Decepção maior para o piloto da Williams, que faz um campeonato mediano. Justamente quando largou numa boa posição e tinha grandes chances de conquistar alguns pontos, teve sua estratégia arruinada e terminou num pífio 14º lugar.

A corrida não perdeu em emoção após o término das paradas. Massa, que fez sua segunda parada duas voltas antes de Hamilton, voltou em 6º e pressionou Nick Heidfeld, outro piloto que fez uma corrida discreta mas eficiente, até ser alcançado por Hamilton. A impressão era de que o inglês, pela forma como se aproximou e pela maneira como corria até então, logo ultrapassaria o brasileiro. Porém, o piloto da Ferrari conseguiu defender sua posição até o final da corrida; já o piloto da Mclaren ainda precisou se defender dos ataques de Webber, que, mesmo sendo outro prejudicado pelas trocas de pneus, conseguiu terminar novamente na zona de pontuação, chegando em 8º.

Os outros brasileiros não foram muito bem. Nelsinho Piquet terminou em 10º, e Rubens Barrichello, em 17º.

E o que dizer de Vettel? O alemão fez uma corrida praticamente sem erros, sem ser ameaçado em momento algum; mostrou autoridade de piloto experiente. Futuro campeão? Talvez, ainda é cedo prever tal coisa. Mas será um dos grandes pilotos da F-1 no futuro, e já mostrou que tem potencial para isso. É também de se elogiar o trabalho da STR nas últimas corridas, que mostrou uma evolução impressionante, de dar inveja à RBR.

Já Raikkonen terminou em 9º. O finlandês somente mostrou porque é o atual campeão do mundo nas últimas voltas, conseguindo algumas ultrapassagens importantes, mas que não foram suficientes para deixá-lo na zona de pontuação. No geral, não foi uma boa corrida de Kimi. Como está a três corridas sem pontuar, suas chances de conquistar o título estão ainda mais reduzidas, pois está com 57 pontos, enquanto Hamilton possui 78, e Massa, 77. Não é bom duvidar dele, mas parece cada vez mais difícil acreditar na sua recuperação. Até porque Hamilton não deve fazer as besteiras do ano passado, Massa está mais forte e Raikkonen, mais desligado.

Em tempo: porquê eu nunca declarei minha simpatia pela Toro Rosso antes? Agora vou ser chamado de oportunista!

Fotos: www.gpupdate.net

sábado, 13 de setembro de 2008

Comparações

No final da partida, Robinho realmente ficou chupando dedo...

O resultado final da tão aguardada estréia de Robinho, que começou o jogo contra o Chelsea como titular, no Manchester City foi parecido com o da sua estréia como titular no Real Madrid, em 2005. A diferença é que, naquela ocasião, seu time sofreu uma improvável derrota para o até então mediano Celta de Vigo por 3 a 2 em pleno Santiago Bernabeu, enquanto hoje sua equipe sofreu uma derrota até certo ponto esperada para o Chelsea por 3 a 1, também em casa.

A atuação de Robinho também seria bem parecida se o ex-jogador do Santos não tivesse marcado um gol hoje, que abriu o placar da partida, logo aos 11 minutos. Aliás, um gol improvável, já que marcou seu primeiro gol pelo novo clube através de uma cobrança de falta; não consigo me lembrar de outra ocasião em que o camisa 10 do Manchester City tenha feito tal coisa.

Em outros aspectos, Robinho praticamente seguiu o script de três anos atrás. Jogando centralizado, começou bem o jogo, com muita vontade e tentando aparecer para receber a bola e criar jogadas; não obteve sucesso em todas as suas tentativas, mas lutou bastante. Após o gol de empate do Chelsea, cinco minutos depois do gol do Manchester City, o ex-jogador do Real Madrid foi caindo de produção, principalmente porque seu time aparecia cada vez menos no ataque, já que começava a ser dominado pelo adversário.

No segundo tempo, com o total domínio do Chelsea e com uma participação muito maior de Shaun Wright-Phillips (que, em sua reestréia pelo primo pobre do Manchester United, jogou melhor do que em qualquer partida que disputou com a camisa do Chelsea), Robinho sumiu. Assim como a três anos atrás, contra o Celta. E aprendeu que nem sempre terá muito espaço para dar suas pedaladas ou tentar uma seqüência de dribles, pois, ao tentar encarar de maneira ousada a forte marcação inglesa, acabou desarmado. Com o tempo, terá de dosar sua ousadia com o estilo de jogo inglês; talvez esse seja o maior desafio do jogador na Inglaterra.

Embora tenha feito uma estréia mediana e tenha passado despercebido durante boa parte do segundo tempo, se não durante toda a etapa, não se sentiu intimidado em campo. Porém, ainda é cedo para saber se ele vai emplacar no time ou se vai repetir a irregularidade que marcou sua passagem pelo Real Madrid. Cabe somente a ele chutar as semelhanças negativas que o cercaram hoje para bem longe.

Foto: www.bbc.co.uk

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Um momento histórico - parte 2

A grande, lenta e desnecessária fila para entrar no Engenhão, o estádio cheio de lugares vazios e o hino brasileiro cantado em andamento de velório já davam uma prévia do que seria o jogo entre Brasil e Bolívia. A Seleção fez uma de suas piores atuações nos últimos anos e conseguiu a proeza de, em pleno território brasileiro, empatar sem gols com a fraca seleção boliviana, atual saco de pancadas da América do Sul e que mal conseguia sair para o ataque, tão recuada estava.

Destaque positivo? Nenhum. Houve sim os menos piores, como Diego, que foi quem mais se movimentou e tentou criar jogadas, e Juan, que também apareceu bastante para o jogo. Só não merecem maior destaque porque ambos não foram efetivos e o segundo deixou muitos espaços atrás; os pouquíssimos ataques criados pela Bolívia foram nas suas costas. Júlio César, Lúcio e Luisão quase não tiveram trabalho, logo não merecem ser elogiados nem criticados.

Mas não faltaram destaques negativos. O primeiro, óbvio, é Dunga. Já é mais do que evidente que ele merece ser demitido. Sua equipe esteve apática durante os 90 minutos, sem movimentação, muito menos tática; isso para não falar dos inúmeros erros de passe. Se o treinador não consegue motivar, treinar e melhorar sua equipe, o que ele está fazendo no cargo?

Uma das grandes deficiências da era Dunga, se não a maior, mais uma vez foi determinante para o decepcionante resultado. Luís Fabiano esteve completamente isolado durante a maior parte do tempo; como estava marcado por vários jogadores, ao contrário do que aconteceu no jogo contra o Chile, pouco fez.

Robinho e Ronaldinho Gaúcho eram os responsáveis por se aproximar do atacante do Sevilla. O primeiro tentou alguma coisa no primeiro tempo, mas passou a maior parte do tempo despercebido. Já o segundo esteve totalmente apagado; não se movimentou (ficou mais parado do que um centroavante), não driblou, errou vários passes e lançamentos e foi pífio nas cobranças de falta. Resumindo, apresentação horrorosa do jogador do Milan. Quanto tempo ele vai precisar para entrar em forma e voltar a ser o velho Ronaldinho do Barcelona? Três anos? Bom, pelo menos Dunga o substitui!

Outros dois jogadores que jogaram mal foram Lucas e Josué. O jogador do Liverpool, mesmo sem ter o que fazer na proteção à defesa, pouco apareceu no ataque. Já o ex-jogador do São Paulo e atual Wolfsburg tentou fazer o que Lucas não fez, mas era melhor nem ter tentado: errou quase tudo, com “destaque” para lançamentos horrorosos, geralmente na direção dos gandulas. E para não perder o costume, atuou como uma barata tonta: sempre correndo atrás dos adversários, mas poucas vezes roubando a bola.

Além do pífio desempenho brasileiro no ataque, que mal chutava a gol, é necessário lembrar que a Bolívia jogou com um a menos desde os oito minutos do segundo tempo. O resultado foi tão bom para os bolivianos (que, repito, mostraram que são fracos, até mesmo na defesa que a Seleção não conseguiu furar) que eles fizeram questão de comemorar ainda em pleno gramado. E ainda foram aplaudidos por quem estava no estádio!

Em tempo: Com a seleção brasileira jogando desse jeito, é melhor gastar o dinheiro no show da Madonna...

Fotos: www.cbf.com.br/ globoesporte.globo.com (apenas a última)

Um momento histórico - parte 1

Todos que visitam este espaço viram que eu me revoltei com os preços dos ingressos do jogo Brasil x Bolívia. Como queria ir no jogo, fui mais cedo para a fila e comprei um "ingresso popular", que custou 15 reais (meia-entrada).

Pois bem, algumas pessoas comentaram aqui no blog sobre o fato de eu ir no jogo, como Daniel Leite, que disse:

"Jogos contra a Bolívia em casa costumam render um caminhão de gols para o Brasil. Não acredito que Dunga vá estragar a festa."

Pois é, Daniel! Não só o Dunga, mas todo a seleção conseguiu a proeza de estragar a festa! Afinal, empatar com a Bolívia com um jogador a mais em pleno território brasileiro é uma proeza, certo?!

Marcelo e Marcos Antônio deram declarações parecidas, mas com perspectivas diferentes. O primeiro disse:

"Apesar de tudo,espero que vc assista um bom jogo,com uma Seleção que honre a camisa."

Já o segundo não quis nem saber e já me disse a verdade:

"Bem, boa sorte pra vc.Vc vai ver um baita de um jogo ruim! Queria estar errado,mas..."

Marcos, da próxima vez me dê os números da Mega-Sena...

Por último, Gigliof1 disse:

"o mais facil voce já conseguiu, agora falta o Brasil vencer por 4x0.... volta pra fila!"

Por um instante, quis voltar para fila mesmo, para pedir meu dinheiro de volta. Mas pensei bem e decidi que não. Afinal, eu vi um momento histórico! Eu vi o Brasil, repito, EMPATAR para a BOLÍVIA EM CASA, com UM JOGADOR A MAIS! Tem gente que fica maravilhado com as histórias contadas por aqueles que foram ao Maracanã na final da Copa do Mundo de 1950. No futuro, vou poder contar que vi a Seleção pentacampeã mundial conseguir um empate histórico contra a uma fraca equipe em condições totalmente favoráveis!

Nunca guardei com tanto carinho um ingresso de um jogo tão pífio ...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Não é bem assim...

Cuca, técnico do Fluminense, reclama novamente da má sorte: dessa vez, lamentou a complicada seqüência de jogos que o time enfrentará.

Não é bem por aí. Tudo bem que o Campeonato Brasileiro é um torneio complicado, em que os clubes estão bem nivelados, ao contrário do que acontece em muitos campeonatos internacionais (leia-se europeus). Mas dos quatro jogos citados por Cuca, dois serão jogados no Maracanã (Coritiba e Goiás, times que merecem cuidados mas também possuem suas deficiências) e um no Engenhão (Botafogo), que mesmo sendo um jogo em que apenas cerca 20% dos ingressos será destinado à torcida do Flu, é um clássico estadual. O único jogo realmente fora de casa acontecerá no próximo domingo, contra o Santos. Um time que vem reagindo, mas que ainda não demonstra confiança.

Assim como o Fluminense. É disso que Cuca deveria reclamar. Depois de estrear bem no cargo, vencendo os dois primeiros jogos, seu time encarou uma seqüência de três jogos no Maracanã. E o que fez? Empatou os três. Um time que precisa se recuperar não pode dar essa sopa ao azar de jeito nenhum. Não pode tomar o gol de empate do Flamengo aos 43 do segundo tempo após perder grandes chances de matar o jogo, não pode empatar para um Sport irregular fora de casa, e não pode jogar de forma tão apática contra o Grêmio, atuando exatamente da maneira como o adversário queria: dando inúmeros chutões para a Washington e Somália perderem quase todas as disputas pelo alto.

Embora eu já tenha caído do cavalo em relação ao Fluminense (acreditava numa recuperação rápida do time, o que não ocorreu), continuo com a tese de que é um time para ficar, no mínimo, na metade da tabela. Tudo bem que Dodô e Thiago Neves foram embora. Mas o clube ainda conta com ótimos jogadores, como o já citado Washington e o excelente meia Conca. E a zaga do Fluminense é uma das melhores do Brasil: Thiago Silva e Luiz Alberto dispensam comentários e Roger, embora tenha caído de produção, ainda é um zagueiro muito seguro e batalhador. Por mais que o time conte com alguns jogadores contestados, como Fabinho, Ygor e Maurício, não creio o time deva em relação aos próximos adversários, até porque Cuca conseguiu dar uma arrumada no time, mesmo cometendo alguns deslizes nos últimos jogos.

Coritiba, Goiás e Botafogo talvez não são adversários mais fracos que Sport, Flamengo e Grêmio, mas também não são mais fortes. Essa é a grande chance do time subir na tabela, até porque o time de Cuca não é fraco e tem totais condições de vencer esses jogos. E se não conseguir agora, aí sim a tarefa ficará difícil, já que o Flu enfrentará diversos clubes fortes e “chatos” fora de casa, como Vitória, Cruzeiro, Internacional e São Paulo. Aí é que mora o perigo, pois se o Fluminense não conseguir resultados positivos em casa nos próximos jogos e for derrotado por esses times fora de casa, o nervosismo irá aumentar e o tricolor carioca correrá sérios riscos de rebaixamento.

O difícil ainda está por vir. Mas essa história de que os próximos jogos são complicados, ah, não me convence muito não...

Foto: globoesporte.globo.com

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Finalmente uma boa atuação

Quem esperava, assim como eu, mais uma má atuação brasileira nas Eliminatórias caiu do cavalo. A Seleção fez sua melhor atuação na competição e venceu o Chile por 3 a 0, calando grande parte da torcida presente no Nacional.

Critico muito as decisões de Dunga, mas desta vez ele acertou ao não abrir mão de seu quarteto ofensivo (Diego, Robinho, Ronaldinho e Luís Fabiano), mesmo diante de um Chile ofensivo. O contestado técnico não escalou três volantes, como fez em vários jogos nos últimos meses, o que acabou sendo benéfico para o time, que conseguiu explorar muito bem os espaços deixados pelo setor defensivo chileno desde o começo do jogo.

Mas a história poderia ter sido diferente. O Chile começou o jogo pressionando bastante, explorando as jogadas pelas laterais e obrigando a Seleção a jogar como time pequeno, dando muitos chutões para a frente. Poderia ter aberto o placar, se não fosse a incompetência do atacante Suazo, que perdeu um gol aos 13 minutos do primeiro tempo que fez Obina e os atacantes do Atlético-MG morrerem de inveja. Aliás, o atacante perdeu as principais oportunidades de gols de sua equipe, o que certamente fez falta no final.

Quem não faz, leva. E foi explorando o desguarnecido setor defensivo chileno (atuação horrorosa dos zagueiros, diga-se de passagem) que o Brasil marcou seus gols. Ronaldinho Gaúcho não foi brilhante, perdeu pênalti, mas não comprometeu e cobrou bem a falta que resultou no primeiro gol. Diego talvez teve sua melhor atuação pela Seleção, armando muito bem as jogadas e dando ótimos passes. Robinho provou que estava determinado a mostrar que não havia esquecido seu futebol nas brigas que teve para sair do Real Madrid. E Luis Fabiano foi o jogador que mais lutou em campo: foi o destaque do time com seus dois gols, mas poderia ter feito 3 ou 4 se não tentasse enfeitar em outras lances no 2º tempo. De qualquer maneira, vai provando a cada jogo que, mesmo não sendo um atacante fora-de-série, merece a vaga de titular na seleção.

Outro momento elogiável do time foi a atuação do time durante o tempo em que atuou com 10 jogadores, graças à expulsão de Kléber (acho que agora o jogador do Santos perderá seu espaço na equipe; não vem em boa fase no seu clube e atuou tão mal quanto Gilberto). O Chile até esboçou uma reação, mas esbarrou na boa atuação defensiva da Seleção (finalmente!) e até em suas próprias limitações (sim, erros de Suazo de novo). Mas Valdivia mostrou que ainda possui fortes laços com o Brasil e também foi expulso, ajudando o time de Dunga.

Enfim, uma boa atuação do Brasil. Seria bom se a Seleção tivesse mais atuações do tipo; afinal, não é sempre que se vê o time jogando bem, principalmente fora de casa, e melhor, com determinação e vontade de vencer. Até Robinho, Diego e Luis Fabiano, todos homens de frente, ajudaram na marcação.

Lula, critique mais vezes a equipe de Dunga, OK?

Foto: www.cbf.com.br

domingo, 7 de setembro de 2008

Polêmica na Bélgica

Lewis Hamilton venceu o GP da Bélgica na pista, mas, devido a uma manobra considerada irregular a 3 voltas do fim, foi punido com 25 segundos e caiu para a 3º posição. O beneficiado foi Felipe Massa, que herdou a vitória, assim como Nick Heidfeld, que herdou a 2º posição.

Assim como o final da corrida, o início da prova também foi tumultuado. Com a pista ainda úmida, houve muita confusão na largada e, consequentemente, muitas trocas de posições. Heidfeld e Kovalainen fizeram largadas horrorosas: o alemão perdeu 6 posições, caindo para 11º, e o finlandês, incríveis 9, caindo para 12º. Ao contrário destes, Fernando Alonso, Sebastian Bourdais e Nelsinho Piquet fizeram ótimas largadas: o francês pulou de 9º para 5º, e o brasileiro, de 12º para 7º.

Mas ninguém naquele momento estava mais contente que Kimi Raikkonen: o atual campeão da F-1 pulou para 2º na primeira volta e logo ultrapassou o até então líder Hamilton, aproveitando uma rodada do inglês. O dia era mesmo bom para os finlandeses: Kovalainen fazia uma ótima corrida de recuperação, chegando facilmente à 7º posição. Porém, na 10º volta, o ex-piloto da Renault errou uma ultrapassagem em cima de Webber, ocasionando o choque entre os 2. Ambos voltaram à corrida, mas o piloto da Mclaren foi punido com um drive through. Acabou estragando de vez uma corrida em que tinha tudo para se sair bem, já que vinha sendo um dos destaques da prova até o momento.

A corrida deu uma esfriada até ser anunciado, a 19 voltas do final, que havia a possibilidade de chuva dentro de 20 minutos. Ela demorou a chegar, mas quando chegou, a 5 voltas do final, trouxe grande emoção à corrida. A diferença entre Raikkonen e Hamilton começou a diminuir, até o inglês tentar a ultrapassagem na chicane Bus Stop, um pouco antes da reta principal. O polêmico acontecimento da corrida, que ainda será muito discutido, ocorreu nos instantes seguintes.

Hamilton ultrapassou Raikkonen passando reto pela chicane. Como essa manobra é ilegal na categoria, Hamilton era obrigado a devolver a posição, exatamente como fez. Mas a polêmica gira em torno da maneira como ele fez: Hamilton mal devolveu a posição e, sem nem deixar um espaço entre os 2 carros, colou na traseira do finlandês e rapidamente o ultrapassou. Como Reginaldo Leme disse na transmissão da corrida, o inglês devolveu meia posição.

O que se viu em seguida foi uma grande disputa entre os 2, mas que infelizmente será esquecida em razão da punição já citada. Na mesma volta e com a pista já castigada pela chuva, Hamilton deu um passeio na grama e foi perdeu a primeira posição para Raikkonen. Porém, logo após a ultrapassagem, o finlandês rodou e devolveu a primeira posição para o inglês. Ao tentar pressionar o piloto da Mclaren, Kimi rodou novamente; mas dessa vez, encontrou o muro e abandonou a corrida, deixando a segunda posição livre para um conservador Felipe Massa. Injustiça do tamanho de Spa-Francorchamps com o finlandês, que fez uma excelente corrida, como há tempos não se via; merecia melhor sorte.

Fim das emoções? Nada disso. Enquanto Hamilton e Massa levavam seus carros lentamente ao final da corrida, Bourdais e Vettel assumiram as 3º e 4º posições, respectivamente. Festa da Toro Rosso? Mais ou menos. Heidfeld e Alonso foram aos boxes e colocaram pneus para pista intermediária; com isso, tiveram tempo de recuperar o tempo perdido e ultrapassaram Bourdais, Vettel e Kubica, que andavam lentamente para não cometer nenhum erro. Lucro para Heidfeld, que antes estava em 9º e, graças ao pit stop 2 voltas antes do final, chegou em 2º. Leve decepção para Alonso, que se tivesse entrado no pit junto com Heidfeld poderia ter chegado ao pódio. E decepção-mor para Bourdais, que “do nada” se viu em 3º e “do nada” caiu para 7º. Coitado dos torcedores franceses e do piloto, que fez uma ótima corrida, mas não conseguiu provar sua capacidade à Gerhard Berger como queria.

Mas e aí, a punição foi justa ou não? Bem...Hamilton já mostrou que é um piloto bem malandro e hoje não foi diferente: devolveu a posição para Raikkonen de modo que logo pudesse recuperá-la; ou seja, não fez da maneira correta (pelo menos na minha opinião). Mas eu confesso que odeio punições pós-corridas, pois elas sempre deixam um gostinho a mais de insatisfação. Mas de uma coisa eu tenho certeza: se Felipe Massa for campeão, a imprensa inglesa (e talvez parte da européia) irá se recordar dessa punição por no mínimo uns 15 anos. As reclamações que aparecerão “não tá no gibi”...

Em tempo: também não me surpreenderei se a Mclaren recorrer à punição...

Fotos: www.gpupdate.net

sábado, 6 de setembro de 2008

O canal campeão?

Em virtude dos estudos, tive pouquíssimo tempo nos últimos dias não só para descansar, como também para postar algo aqui e visitar outros blogs. Como forma de descanso, resolvi adiantar meus estudos hoje justamente para ver a 1º etapa da GP2 no canal Sportv, que dizia que a corrida começaria às 12 horas. Estranhei um pouco, pois as corridas geralmente começam 11 hs, mas pensei comigo mesmo: "ah, deve ser VT, por isso transmitirão mais tarde..."

Bem, leituras terminadas, liguei a TV às 11:55 e para minha surpresa...a corrida já estava há QUATRO voltas do final! Graças a um erro tremendo da programação da Sportv, acabei perdendo a corrida, que realmente começou no horário normal. Pelo menos pude ver o final da mesma, marcado pelo erro estúpido cometido por Giorgio Pantano, que , estando na 10º posição, acabou se chocando com o brasileiro Lucas Di Grassi na última volta, resultando na queda dos 2 para 21º e 22º lugares, respectivamente, daonde terão que largar amanhã (se Pantano, mesmo sendo líder isolado do campeonato, ainda não enchia os olhos dos chefões da F-1, imagine depois desse incidente...).

Não é a primeira vez que "o canal campeão" faz isso. A única diferença é que das outras vezes eu fiquei atento para saber quando a corrida começaria. Agora, não adianta mandar e-mails para a caixa de entrada da emissora reclamando, visto que eles não estão nem aí...

Paciência. Ainda bem que existe o sopcast com emissoras estrangeiras...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Recordar é viver - 1º Largada/ Bélgica 98

Não sei quanto a vocês, mas pelo menos quando lembro de GP da Bélgica de 1998, a primeira coisa que me vem à mente não é famosa Eau Rouge, mas sim o assustador e impressionante acidente logo após a 1º largada no GP da Bélgica, em que aproximadamente 13 (!) carros estiveram envolvidos. Para se ter uma noção do estrago, deixo aqui o vídeo com narração do querido Galvão Bueno



O ex-piloto de F-1 Ricardo Rosset, numa antiga entrevista ao site Grande Prêmio, deu uma noção do que foi o acidente na visão dos pilotos:

GP: Me explica como foi aquele acidente de Spa visto do seu cockpit. Qual foi a visão que você teve desse mega-acidente?

RR: Não tinha visão! Foi assim: os pilotos todos eram contra aquela largada. No grid se falou muito, chamaram todo mundo para ver se a largada seria com safety-car. Tinha muita água na pista. A questão não era só visibilidade, mas a aquaplanagem. A pista estava com muita água. Mas eles decidiram largar daquele jeito. Logo que largou, o pessoal até que maneirou na primeira curva. Quando eu saí acelerando, levantou um spray de água enorme e eu não via nada. Me guiei pelo guard-rail lateral. Era um spray muito alto. De repente, vi uma roda voando de dentro do spray e batendo no alambrado. Era como uma neblina numa serra. E eu vi a roda voando. Aí tirei o pé. Quando tive a visão, já estava todo mundo batido e virando. Só deu tempo de subir no freio, mas, aquaplanando, o carro nem diminuiu e vi o Trulli de lado. Aí pensei: “Nossa, vou matar o cara”, pois iria entrar com o bico na lateral dele. Fiquei preocupado com ele. Dei no meio dele, mas não tinha o que fazer, o carro estava travado. E aí, bati, empurrei, o carro espalhou. Quando acabou, bati no cinto, pulei fora do carro e vi o Rubinho, que parou do meu lado, saindo do carro com diversas manchas vermelhas em seu macacão branco. Ele gritava, dizendo que estava doendo, passou a mão, achou que era sangue. Mas eu vi e disse: “Calma, isso não é sangue!". Era a graxa da homocinética da roda traseira, que voou e bateu na sua lateral. Tanto que deve ter machucado. "Fica calmo, que você não está cortado!”. Aí ajudei ele, o levei ao centro médico. Graças a Deus, não aconteceu nada. Aqueles segundos foram assustadores.

Neste vídeo de mais de 8 minutos, com narração do folclórico Murray Walker, é possível ver as cenas seguintes ao acidente, inclusive um Rubens Barrichello ainda assustado com o acontecido e sendo acalmado por Rosset, nos seguintes trechos: 1:25 - 2:20 e 4:25-5:15.



Aliás, Rubens Barrichello e Ricardo Rosset, assim como Olivier Panis e Mika Salo, não voltaram para a segunda largada, pois não havia carro reserva para eles.

A corrida ainda teve outras atrações, como a batida entre Michael Schumacher e David Coulthard (o alemão chegou a se dirigir aos boxes da Mclaren para um "acerto de contas" com o escocês) e a primeira vitória da Jordan na categoria com direito a dobradinha, já que Damon Hill e Ralf Schumacher terminaram nas 2 primeiras posições.

Mas não tem jeito. O que fica marcado mesmo é o acidente da primeira volta..

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ih, um prêmio!

No último domingo, tive a honra de receber este prêmio das garotas do Octeto. Agora, tenho a missão de nomear mais sete blogs para receber o mesmo. Aqui estão os indicados:

Por Dentro do Mundo da Bola – Daniel escreve muito bem e sempre fez excelentes comentários sobre futebol. Seu blog dispensa maiores comentários.

Marcação Cerrada – Além de ser um blog atualizado diariamente, Vinicius consegue fazer ótimos comentários sem precisar escrever textos longos.

Blog F1 Grand Prix – Costumava visitar este blog bem antes de criar o meu. Além de sempre ter gostado das análises que Gustavo faz, já cheguei até a usar sua seção “Os 10+...” como base para baixar algumas corridas antigas.

Rola Blog – Eu queria escrever que nem o Breiller. Pronto, falei.

Sou Cruzeirense – Fala apenas sobre o Cruzeiro e é um blog que não ataca os times adversários ou fala mal sobre Adílson Batista sem razão. Só por isso já merece meu respeito.

Blog F-1 – Somente o fato de Felipe Maciel escrever ótimos e engraçados textos contando os deslizes de Galvão Bueno após cada GP já merece o meu respeito tecnológico.

Loucos por F-1 – Tá bom, eu sei que eles também foram premiados pelo Octeto. Mas eu não poderia deixar de premiar um blog que conta ótimas histórias sobre pilotos e equipes e ainda possui os textos do Iceman (eu também queria escrever que nem ele...).

De acordo com as garotas do Octeto, os premiados agora recebem uma missão, que é:

- Colocar a imagem no blog premiado
- Colocar o link no post do blog/web da pessoa que te premiou
- Escolher outros 7 (ou qtos quiser) blogs/webs
- Deixar um comentário no blog/web de cada um dos escolhidos informando sobre o prêmio.

OBS: Quem não foi indicado, não fique triste. Eu gosto de todos que estão na lista “Eu recomendo!”. =)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Robinho, Robinho...

O mimado, ops, o jogador Robinho, em parte, conseguiu o que queria: saiu do Real Madrid, clube em que já não tinha mais clima para ficar, e se transferiu para a Inglaterra. Só não conseguiu se mudar para o clube que queria: dormiu sonhando no Chelsea, mas acordou no Manchester City; foi vendido ao clube por 40 milhões de euros (vale isso tudo?).

Aliás, o ex-craque do Santos diz que chega empolgado com o projeto do clube inglês. Que ele me desculpe, mas isso me parece conversa pra boi dormir: como muitos brasileiros, mal deve conhecer os jogadores do Manchester City (exceto os brasileiros Elano e Jô), e pior, mal deve saber que chega para disputar posição com o búlgaro Petrov, um dos principais nomes do elenco e um dos maiores responsáveis pela grande forma do time até certo ponto da temporada passada, quando o time caiu bruscamente de produção.

Creio que Robinho ainda deve estar decepcionado com essa transferência, pois toda sua pirraça (que deixou muita criança de 3 anos com inveja) não o ajudou a se transferir para o clube que briga por títulos nacionais e europeus, mas sim para um que ainda é emergente e briga por posições no bloco intermediário. Porém, não haverá muito tempo para reclamar, já que logo ele deverá estrear pelo clube; afinal, ele foi o jogador mais caro dessa janela de transferência, certo?

Certo. E então, deverá ser o titular, talvez até barrando o já citado Petrov, pois muito provavelmente será o craque-mor do time. E isso é algo que me preocupa: se Robinho era muito irregular no Real Madrid, principalmente na época que era um dos principais nomes do time (na era Luxemburgo), o que esperar dele agora no City? No Chelsea, ele seria mais um grande jogador, mas não o principal nome, já que estaria no meio de craques como Deco, Lampard, Drogba e talvez até Joe Cole e Essien, além de ter toda a confiança de Felipão. Lá ele não precisaria chamar a responsabilidade para si; no primo pobre do Man Utd, talvez sim.

Além disso, é necessário lembrar que Robinho jogava no Campeonato Espanhol, campeonato em que é possível jogar de uma maneira mais solta e não enfrentar uma marcação tão cerrada. Exatamente o contrário do Campeonato Inglês, onde se joga em campos de dimensões menores e contra times que prezam muito mais pela marcação, muitas vezes bem violenta. Robinho terá de se acostumar rapidamente com o estilo de jogo de lá; caso contrário, passará mais tempo no chão do que com a bola nos pés. E muito cuidado com as pedaladas, porque jogadores como Coloccini, Campbell, Terry e Mascherano não costumam perder a viagem. Se Tevez e o próprio Mascherano demoraram para se adaptar a este campeonato, coisa que não costuma acontecer com argentinos, que tem a fama de se adaptarem mais facilmente em relação aos brasileiros...

Até torço para que Robinho tenha uma boa passagem no clube inglês, principalmente porque isso significaria mais uma boa opção para a Seleção. Mas, pelo menos para mim, inicialmente essa transferência não parece ter sido tão boa...

Foto: globoesporte.globo.com

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Considerações

O goleiro Bruno ficou marcado como um dos principais personagens do ótimo jogo disputado entre Flamengo e Fluminense ontem no Maracanã devido à sua contribuição discutível no segundo gol do Flu, no momento em que seu time parecia estar melhor na partida.

No momento do gol, achei que Bruno tivesse falhado clamorosamente, até porque interpretei (e ainda interpreto) o chute de Maurício como despretensioso. Bruno diz que não falhou, chegando a dizer que nem Buffon defenderia tal chute.

Deixemos Buffon para lá. Vendo o lance novamente, não classifico mais o gol como uma ‘falha clamorosa’. Porém, ainda acho que a bola era defensável, por mais que a bola tenha feito uma trajetória estranha. Bruno, ao meu ver, estava mal colocado, talvez surpreso por Juan ter perdido uma bola fácil no lance anterior. E em seguida (e seu maior erro), fez golpe de vista, torcendo para a bola não entrar. Ele poderia até não pegar a bola, mas seria muito menos crucificado devido ao esforço feito para realizar a defesa.

Excesso de confiança? Talvez. Não é a primeira vez que Bruno faz tal coisa. Porém, quando fez, ou a bola realmente era indefensável ou ela não entrava. Ou seja, é uma mania que ele já tinha e que agora acabou não dando certo. Cabe ao goleiro entender que golpes de vista são extremamente perigosos e podem acarretar em lances como o de ontem. Algo parecido aconteceu no ano passado: Bruno costumava dar um drible nos atacantes adversários para depois sair jogando, matando os torcedores de susto; pois bem, num jogo pelo Carioca contra o Madureira, o goleiro tentou fazer o mesmo, perdeu a bola e tomou o gol. Levou uma bronca tão grande do seu preparador que, além de tentar tal lance menos vezes, nunca mais errou.

Bruno é um dos melhores goleiros do Brasil, mas são lances como esse, em momentos que não pode errar, que dificultam uma possível convocação para a seleção brasileira, que não admite erros bobos após uma partida quase impecável; por isso Renan, Júlio César, Diego Cavalieri e Rogério Ceni são os mais elogiados no Brasil. Aliás, Júlio César era mais ou menos assim: era um ótimo goleiro na época em que estava no Flamengo, mas vez ou outra falhava bisonhamente. À medida que foi se tornando mais constante, começou a ser convocado para a Seleção e até se transferiu para um grande clube europeu.

Em tempo: esta falha discutível de Bruno e a clamorosa no jogo contra o Internacional não apagam tudo o que o camisa 1 do Flamengo fez até agora no clube. Por mais que a torcida esteja impaciente ultimamente, o goleiro não mereceu as vaias que tomou ontem. Até porque fez boas defesas nesses últimos 2 jogos que também salvaram o time de um resultado negativo. Isso para não relembrar da sua trajetória no clube desde 2006...

Foto: oglobo.globo.com