tag:blogger.com,1999:blog-31408138401584069902024-03-13T14:12:31.454-03:00Leandrus...Futebol, F-1 e erros de portuguêsLeandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.comBlogger338125tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-6937369518171408152011-02-24T21:16:00.003-03:002011-02-24T21:26:05.411-03:00Matando a saudade...<div style="text-align: justify;"><br />Não, não, o blog não voltou. Porém, o blogueiro aqui voltou a escrever sobre Fórmula 1. Aceitei um convite do meu amigo Wilson Hebert para <a href="http://futebolmusicaetc.blogspot.com/search/label/automobilismo">escrever sobre a categoria</a> no blog dele, o <a href="http://futebolmusicaetc.blogspot.com/">Futebol & Variedades</a>. Agora, todas as quartas - e nos domingos de corrida - solto um punhado de asneiras, ops, algum post por lá.<br /><br />Esse blog continua parado, mas já voltei a falar sobre futebol no <a href="http://ortodoxoemoderno.blogspot.com/">Ortodoxo e Moderno</a> e sobre Fórmula 1 no Futebol & Variedades. É quase tudo o que eu fazia por aqui, oras =P<br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-10805105702860180642010-09-23T23:47:00.003-03:002010-09-23T23:57:49.587-03:00Leandrus is back!<div style="text-align: justify;"><br />Direto ao ponto: meus 17 leitores perceberam que o blog tinha acabado depois que eu abandonei esta página. Eu até iria mandar um comunidado sobre isso, mas já tinha parado de escrever há tanto tempo que achei inútil fazer tal coisa. Também quis escrever um último post, mas faltou tempo - o tempo gasto com estágio e estudo para concursos que me privou de continuar escrevendo por aqui.<br /><br />Só que há um mês fui convidado pelo Daniel Leite a acabar com, ops, escrever para o blog dele, o <a href="http://ortodoxoemoderno.blogspot.com/">Ortodoxo e Moderno</a>, que fala sobre o futebol inglês. Aceitei e posto algum texto lá todas as quintas; de vez em quando, participo de uns podcasts também.<br /><br />Com isso, mesmo sem planos de reativar este blog, volto à blogosfera. E daqui a pouco até volto a comentar nos blogs amigos, olha só...<br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-22923690216880936802010-03-15T09:06:00.002-03:002010-03-15T17:34:52.848-03:00DiferençaNeste domingo, pudemos finalmente acompanhar duas provas muito esperadas pelos brasileiros: a estreia da F-1, no Bahrein, e a primeira corrida da F-Indy nas ruas de São Paulo. Um prato cheio para quem pouco havia visto provas nesse ano e tinha que se contentar com vts de corridas antigas somente para matar a saudade. <p align="justify">Curiosamente, os melhores resultados tupiniquins em ambas as provas foram de pilotos que voltaram às pistas depois de um longo tempo. Felipe Massa, 2º no Bahrein, havia disputado sua última prova oficial em julho, no GP da Alemanha, antes de sofrer grave acidente na Hungria. Já Vitor Meira , 3º no controverso traçado de São Paulo, não corria há quase um ano, depois de se acidentar seriamente em Indianápolis. Ambos conseguiram resultados com sabor de vitória. Porém, outra análise da prova nos leva a interpretações finais com sabores diferentes.</p> <p align="justify">Por mais que não seja anormal ficar atrás de um Fernando Alonso com um carro finalmente a altura do seu nível de pilotagem, o resultado do brasileiro vice-campeão mundial em 2008 é um pouco amargo. Depois de surpreendentemente se sair melhor do que o companheiro na classificação – digo isso pelo fato de ter colocado uma diferença significativa em relação ao espanhol (três segundos) –, Felipe não largou bem e perdeu a posição para Alonso. E foi justamente esse resultado que fez a diferença no final. Se Massa tivesse mantido sua posição inicial na largada, muito provavelmente teria ganho a corrida, já que o seu desempenho era similar ao de Fernando e as ultrapassagens no circuito de Sahkir eram limitadas. Vendo dessa maneira, é de se lamentar pelo menos um pouco o resultado final do brasileiro, já que isso significa a começar a disputa interna na Ferrari perdendo (mas não me refiro a disputa idiota inventada pelas imprensas brasileira e espanhola). Além disso, nunca é bom deixar um piloto como Alonso deixar ganhar confiança já na primeira corrida</p> <p align="justify">Já o resultado de Meira teve realmente o sabor de uma vitória. Vitor não tem – e nunca teve – um dos melhores equipamentos na categoria, mas foi bem durante a prova e teve competência e muita sorte para não deixar que os acontecimentos malucos da corrida atrapalhassem o seu desempenho. O seu resultado foi mais um daqueles que mostra que o brasileiro possui habilidade para se virar com equipamentos inferiores, quando comparados aos dos pilotos “tops”, além de fazer com que nós torçamos pela sua primeira vitória na categoria – ele já foi segundo em algumas corridas, até mesmo em Indianápolis há dois anos, mas ainda não conseguiu subiu no lugar mais alto do pódio.</p><p align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S56Zdz8liII/AAAAAAAABtE/f7JjETbebpg/s1600-h/Vitor+Meira.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S56Zdz8liII/AAAAAAAABtE/f7JjETbebpg/s320/Vitor+Meira.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5448961336604461186" border="0" /></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Dura realidade: enquanto Luciano do Valle continuar narrando corridas da Indy, Vitor Meira ("Vitinho", para o locutor), continuará tendo dificuldades para vencer uma prova</span><br /></p><p align="justify">De qualquer maneira, deve-se destacar o fato de que seus resultados no Bahrein e em São Paulo, respectivamente, provaram que ambos não perderam a velocidade de antes. E que ainda podem render bastante e alcançarem seus objetivos – um, o de ainda ser campeão mundial, embora a tarefa pareça cada vez mais difícil, e o outro, o de pelo menos conseguir uma vitória na Indy (para pelo menos não virar o novo Raul Boesel…)</p><p align="justify"><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: www.motorsport.com</span><br /></p>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-21970796449523139262010-03-01T22:10:00.003-03:002010-03-01T22:13:51.049-03:00Maldita Copa do Mundo<div style="text-align: justify;"><br />No começo da atual temporada, apostei que, com a saída de Cristiano Ronaldo do Manchester United, Wayne Rooney assumiria a condição de líder dos <em>Red Devils</em>. O inglês vinha fazendo grandes temporadas e vinha sendo o coadjuvante perfeito do atual jogador do Real Madrid; logo, parecia pronto para assumir um papel essencial na equipe. Só não esperava que fosse superar as minhas expectativas, que já eram muito boas. </div><p style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S4xl_XKK2KI/AAAAAAAABsk/trWNEU2nZVI/s1600-h/Rooney.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S4xl_XKK2KI/AAAAAAAABsk/trWNEU2nZVI/s320/Rooney.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443838188806920354" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Wayne Rooney mais uma vez decidiu o jogo para o seu time nessa temporada e ajudou o Manchester United a conquistar a Copa da Liga</span><br /></p><p align="justify">Rooney marcou o gol que deu o título da Copa da Liga ao Manchester United na vitória de 2 a 1 sobre o Aston Villa. É verdade que é uma conquista, digamos, não tão importante diante do glorioso momento que a equipe de Sir Alex Ferguson vive, mas que serviu muito bem para mostrar a fantástica fase que vive o atacante inglês. Ele já alcançou a excelente marca de 28 gols em 35 jogos da temporada, o que já comprovaria a ótima fase que vive. Mas vem sendo muito mais do que isso: afinal, vem sendo letal, capaz de decidir jogos decisivos com grandes atuações individuais, gols e participações em quase todas as jogadas do time – ah, e claro, de vez em quando carregando jogadores em má fase, como Berbatov, nas costas. Enfim, certamente já substituiu Cristiano Ronaldo com sobras, sem dar chances à oportunidade de algum torcedor sentir saudades do português.</p> <p align="justify">Sem sombra de dúvidas peça fundamental do Man Utd e melhor jogador do futebol inglês nessa temporada, também não seria exagero dizer que Wayne Rooney é o melhor do mundo no momento. Talvez seja estranho dizer isso, porque ele não é exatamente um jogador técnico, como costumam ser os premiados pela FIFA. Não que não seja habilidoso, mas preza muito mais pela luta mostrada em campo, pelas atuações consistentes e por ser muito participativo. Porém, pegue, por exemplo, os 5 melhores jogadores do mundo de 2009: nenhum deles vem jogando mais do que Rooney. Nem mesmo os jogadores do Barcelona, que, embora venham jogando em alto nível, não vem tendo tantas grandes atuações e decidindo tantos jogos como “Shrek” – que praticamente decidiu jogos a favor de seu time contra Milan e Arsenal recentemente. Se continuar mostrando um bom futebol – o que deve acontecer – e se mantiver seu time na luta pelo título da Liga dos Campeões e da Premier League, o camisa 10 dos <em>Red Devils</em> será um fortíssimo candidato ao prêmio no final do ano.</p> <p align="justify">O problema é que estamos em ano de Copa do Mundo; e como todos sabemos, geralmente o eleito melhor do mundo nos anos em que o torneio é disputado é aquele que se nele se destaca – de preferência sendo da equipe campeã. E ninguém imagina como a Inglaterra se comportará no torneio. Acredita-se que a equipe virá muito forte, porque Fabio Capello conseguiu arrumar a equipe, deixando-a com uma consistência impressionante. Porém, o <em>English Team</em> ainda é visto com certa desconfiança porque não passou por nenhum teste de fogo ultimamente – era para ter sido a Eurocopa, mas Steve Mclaren conseguiu a proeza de não classificar a seleção inglesa para a competição. </p> <p align="justify">Então, se Rooney deseja conquistar o prêmio, além de continuar em grande forma na sua equipe, precisa arrebentar na Copa do Mundo, para todo o mundo ver como está se saindo bem (mas, desta vez, sem comparações com Pelé, por favor). Como não é o jogador que costuma amarelar em grandes jogos, não aposto que isso vá acontecer durante o principal torneio de futebol. Mas garantir que levará a equipe ao bicampeonato com a ajuda de Lampard, Gerrard e cia é outra história…</p><p align="justify"><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: globoesporte.com</span></p>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-3404160580338783432010-02-08T21:14:00.004-02:002010-02-08T21:31:06.967-02:00Azar de novato<div style="text-align: justify;"><br />E já faz uma semana que a Renault apresentou seu novo carro e sua nova dupla de pilotos para 2010. Pouco se falou sobre Robert Kubica, muito se falou sobre Vitaly Petrov, muito se falou sobre a nova pintura do carro da equipe (aliás, pintura belíssima, até porque acaba com a monotonia do excessivo uso da cor branca nos carros da F1 atual)...mas o que se falou sobre Romain Grosjean? </div><p align="justify">Pois é. O franco-suiço parece ter sido “expulso” da escuderia sem a menor cerimônia. Mas vamos ser sinceros: já parecia bem claro que Grosjean não permaneceria na equipe. Os boatos de que seria substituído já no GP do Brasil do ano passado e o fato de seu nome praticamente não ser lembrado pela própria Renault quando questionada sobre quem seria o companheiro de Kubica evidenciavam isso.</p> <p align="justify">É verdade que seu desempenho na F-1 não colaborou para que o piloto tivesse seu talento reconhecido. Em 7 corridas, tudo o que conseguiu foi posições de largada muito ruins, momentos pífios na pista e causar temor nos outros pilotos, pois volta e meia se envolvia em confusões; além, é claro, de ter sua habilidade questionada e virar chacota após bater no mesmo lugar em que Nelsinho Piquet detonou seu carro em Cingapura. Enfim, um desempenho nada elogiável.</p><p align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S3CbKr7OFVI/AAAAAAAABsE/V73eqqe4PvI/s1600-h/Grosjean.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 203px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S3CbKr7OFVI/AAAAAAAABsE/V73eqqe4PvI/s320/Grosjean.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436015358128297298" border="0" /></a></p><p style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Romain Grosjean numa típica cena no ano passado...</span><br /></p> <p align="justify">Mas é estranho ver que Grosjean teve tão pouco sucesso na F-1 mesmo tendo tido um currículo de respeito até chegar à maior categoria do automobilismo. Foi campeão da F-3 Europeia e fez duas temporadas muito boas na GP2, com corridas de muito destaque. Mostrava ser um bom piloto e era bem agressivo, embora fosse um pouco estabanado, algo que ficou muito visível ao mundo todo no ano passado. Ou seja, não era tão mal piloto para se sair tão mal na F-1.</p> <p align="justify">Mas há algo que parece ter sido determinante para seu fracasso em 2009: Grosjean foi estrear na categoria justo em um carro extremamente difícil de guiar. Um carro que somente um excelente piloto – Fernando Alonso, talvez o melhor da atualidade –, conseguia guiar (e mesmo assim precisando de todo o suporte possível da equipe). Um carro que quase queimou Heikki Kovalainen e que queimou Nelsinho Piquet, dois pilotos de muito destaque também na GP2. E por que, não, um carro que por pouco não queimou Lucas Di Grassi: isso só não ocorreu porque ele não chegou a pilotá-lo em corridas oficiais, mas <a href="http://esporte.ig.com.br/grandepremio/formula1/2009/12/17/di+grassi+avalia+que+teria+sido+desastre+ocupar+lugar+de+nelsinho+na+renault+9248149.html">o brasileiro reconheceu</a> que era um bólido muito instável, que aumentava as chances dos pilotos cometerem erros e que talvez tenha sido bom não ter pego aquela verdadeira bomba justo para estrear na categoria. </p> <p align="justify">É verdade que Grosjean, mesmo tendo um bom currículo que o creditasse a ter sucesso na F-1, poderia ter tido o mesmo pífio desempenho caso estreasse por outra equipe mediana. Poderia ter sido o mesmo desastre numa Williams, numa Toyota ou numa Toro Rosso. Porém, a já reconhecida fama dos últimos carros da Renault de queimar (ou pelo menos tentar queimar) pilotos iniciantes, justamente pelos seus carros difíceis de serem domados, mostra que a grande causa insucesso do franco-suiço deve ter sido por bomba que era o primeiro carro que pode dirigir. Embora bom piloto, Grosjean era um piloto muito suscetível a erros: logo, pilotar um carro que dava margem a erros era uma combinação bem perigosa justo no seu primeiro ano. E foi.</p> <p align="justify">Infelizmente, a F-1 não costuma reparar injustiças. Nelsinho Piquet comeu o pão que o diabo amassou e está tentando reconstruir a carreira na Nascar. Romain Grosjean vai ter que se virar para provar que uma injustiça cometida contra ele também. Só não sei como.</p><p align="justify"><br /></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><strong><em><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Ameaça tripla</span></em></strong> – O escolhido para o lugar de Romain Grosjean, como já foi dito, é o russo Vitaly Petrov. Porém, talvez não esteja sendo muito bem visto pelos fãs da categoria: o novato chegou com 15 milhões de euros no bolso, fato que facilmente remeteu à época dos famosos “paydrivers”. Além de pagar para pilotar, geralmente eram bem fracos.</p><p align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S3CcKnddjKI/AAAAAAAABsM/CjsAitfXJ-0/s1600-h/Grosjean+Petrov+Grassi.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 205px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S3CcKnddjKI/AAAAAAAABsM/CjsAitfXJ-0/s320/Grosjean+Petrov+Grassi.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436016456441367714" border="0" /></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Vitaly Petrov ao lado de Romain Grosjean e Lucas Di Grassi, quando corriam na GP2, no pódio do GP de Monaco de 2009</span> <span style="font-style: italic;font-size:85%;" >(obs: viu que o Grosjean ganhava mesmo corridas por lá...)</span><br /></p><p align="justify">Coisa que, pelo que mostrou nos dois últimos anos na GP2, não é. Depois de dois anos sem muito brilho, Petrov foi um dos que mais cresceu na categoria, sendo o vice-campeão da temporada passada. Foi um dos poucos que provaram que poderiam entrar na F-1, sendo facilmente batido por Hulkenberg mas batendo nomes como Lucas Di Grassi, Álvaro Parente, Pastor Maldonado e Kamui Kobayashi (esse, surpreendentemente, teve passagem nula por lá) com certa tranquilidade.</p> <p align="justify">Porém, como qualquer um, terá de provar que tem condições de permanecer na categoria. Para isso, terá de domar uma Renault que ninguém sabe como está – talvez continue pronta para queimar novatos –, e terá de superar a desconfiança de todos. Mas antes fosse só isso. Todos sabemos que há um certo narrador em terras brasileiras que adorar pegar no pé de certos pilotos. E Petrov parece uma isca perfeita: um novato que certamente entrou porque tinha muito dinheiro. A princípio, típico estereótipo de um piloto fadado ao fracasso.</p> <p align="justify">Não quero nem ouvir as primeiras críticas se já cometer um erro grave no Bahrein…</p><p align="justify"></p>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-78532447143883572682010-02-01T09:58:00.003-02:002010-02-02T22:10:16.141-02:00Sob outra ótica<div style="text-align: justify;"><br />Nos últimos tempos – mais precisamente desde o ano passado – estamos presenciando um fenômeno curioso: a volta cada vez maior, assim como cada vez mais prematura, das grandes estrelas brasileiras que se encontravam no exterior. Um fenômeno que começou a se intensificar com a ida de Ronaldo para o Corinthians e chegou às raias do impensável na última semana. </div><p align="justify">Com a volta de Robinho para o Santos (quem te viu, quem te vê...), temos agora os quatro atacantes quem foram para a Copa do Mundo de 2006 defendendo a seleção brasileira (Ronaldo, Adriano, Robinho e Fred) de volta ao país de origem justo no ano da Copa seguinte àquela disputada na Alemanha. Algo no mínimo curioso e que suscita diferentes interpretações.<br /></p><p align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S2i-gXznP_I/AAAAAAAABr8/U2dKLE4hhEU/s1600-h/Robinho.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 229px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S2i-gXznP_I/AAAAAAAABr8/U2dKLE4hhEU/s320/Robinho.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433802413778092018" border="0" /></a></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Volta de Robinho é positiva para o futebol brasileiro, mas também é cercada de aspectos negativos típicos dos jogadores brasileiros</span><br /></p><p align="justify">A positiva é óbvia: a volta dos jogadores “infelizes” – desculpa padrão dada pelos brasileiros para voltar ao país natal – aumenta o nível dos campeonatos aqui disputados. Jogadores bem mais talentosos disputam torneios em terras brasileiras e os deixam muito mais atraentes aos torcedores, que até se sentem mais motivados não só a assistí-los pela tv como a ir aos estádios somente para acompanhá-los. </p> <p align="justify">Mas obviamente há a negativa. E ela não só pode, como é bem cruel. Como já foi discutido aqui, isso só mostra uma cada vez mais típica falta de profissionalismo dos jogadores brasileiros quando se encontram em situações adversas. Uma característica que cada vez mais queima o filme dos jogadores daqui.</p> <p align="justify">O caso dos brasileiros citados anteriormente ilustra muito bem isso: Fred voltou com 25 anos e Robinho e Adriano, com 26. Todos com com muito tempo para jogar lá fora, serem contratados e brilharem por grandes times e conquistarem a Liga dos Campeões, ponto alto de qualquer jogador que joga na Europa. Só não incluo Ronaldo neste grupo porque já havia passado mais de 10 anos jogando em grandes clubes europeus, e, mesmo tendo alguns momentos de menor sucesso, fez bem o seu papel por lá– só não conseguiu conquistar a UCL.</p> <p align="justify">E por que voltaram? Por motivos bem bobos. Desentendimentos com treinadores e companheiros de equipe, falta de oportunidades no time titular – sejam elas injustas ou não –, saudades do Brasil (assim como das farras e regalias só aqui vistas), inadaptação ao clima local…todos esses motivos e mais outros que no final se resumem a tal “infelicidade” já citada anteriormente. Ao invés de lutarem por um lugar no time principal, reverterem o jogo e conquistarem a confiança do treinador, entendendo essas dificuldades como algo que faz parte da caminhada para o sucesso no exterior, fazem justamente o contrário: batem o pé como se fossem crianças até conseguirem seus objetivos, criando situações extremamente frustrantes para os donos de clubes. Afinal, pensem no presidente da Internazionale tendo de liberar Adriano após apostar por dois anos na recuperação de uma ex-estrela da equipe? Ou no dono do Manchester City perdendo Robinho por um tempo depois de contratá-lo com status de estrela principal do time? Complicado, não?</p> <p align="justify">Não quero passar a imagem de que sou totalmente contra a volta dos jogadores ao Brasil; de certa forma, é bom tê-los de volta, pois saem tão cedo que muitas vezes nem mostraram aos brasileiros o que podem render. O objetivo é ser contra a sua volta prematura e que se dá por motivos bobos, que sugerem falta de profissionalismo que cada vez mais caracteriza os brasileiros lá fora. E infelizmente isso é algo que não deve acabar tão cedo; na verdade, a volta tão cedo destes quatro atletas consagrados mostra que é até mesmo piorar.</p>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-10958552963034878672010-01-26T17:09:00.003-02:002010-01-26T17:14:38.179-02:00Um resultado que serve de alerta<div style="text-align: justify;"><br />Sempre percebemos fenômenos curiosos no início de temporada aqui no Brasil, onde os Estaduais sempre são disputados antes do campeonato nacional. Se um time começa de forma arrasadora, logo se apressam em dizer que o momento vivido por tal time pode ser enganador, já que este é um momento em que muitos times ainda estão se encontrando; se começa mal, as críticas logo começam a pipocar por todos os lados. Se fazer colocações deste tipo é justo ou não, eu não sei, mas é um assunto que deve ser discutido em outra oportunidade. Fato é que, se uma equipe com um mínimo de tradição começa mal, ela deve abrir o olho – ainda mais quando se perde para um arquirrival pelo placar de 6 a 0.</div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Se o Botafogo, por não ter convencido nos jogos que disputou contra Macaé e Friburguense, ainda era visto com desconfiança pelos seus torcedores, imagine após a goleada sofrida para o Vasco no domingo. O que se viu em campo não era um time, mas sim um bando. Uma equipe completamente desorganizada, que não sabia colocar a bola no chão, apelava para os chutões e não conseguia acertar sua marcação nem nos momentos em que o adversário tirava o pé do acelerador. E nem adianta colocar a culpa exclusivamente em Eduardo: embora tenha sido expulso muito cedo, a equipe alvinegra já perdia por 1 a 0 e já dava sinais de que estava completamente bagunçado em campo. Enfim, foi um resultado que expôs os problemas do alvinegro carioca até este momento.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">De qualquer maneira, não adianta mais lamentar pelo resultado trágico; resta somente pensar no que fizeram de errado até agora e trabalhar para que isso não aconteça. Ainda há muito tempo para isso, nem que se tenha que esquecer o Carioca e pensar já no Brasileiro ou na Copa do Brasil. A diretoria já tentou se mexer demitindo o técnico Estevam Soares.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Sim, é verdade que pode ter sido uma atitude injusta; na verdade, até mesmo uma atitude da diretoria mostrando que não aceita mais vexames, quando o certo seria apoiar o treinador e reconhecer que todos foram muito mal no clássico contra o Vasco, e não pegá-lo como bode expiatório. Porém, não é um dos maiores pecados do mundo demití-lo: mesmo não tendo um elenco muito bom em mãos, Estevam teve uma passagem não mais que razoável, sem muito brilho, pelo clube e até mesmo nos deixou perguntando se não era melhor terem mantido Ney Franco em meados do ano passado.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Resta agora ao novo técnico, Joel Santana, figura clássica no cenário carioca, assumir o comando da equipe. E ele já terá muito trabalho, e provará com isso que demitir o técnico não era a única solução. Isso porque, em míseros três jogos, o Botafogo já mostrou que possui um elenco fraco – talvez pior do que o do ano passado. Parece que o clube não aprendeu a lição do ano passado e ainda não conseguiu os reforços necessários para montar um bom time. Herrera, Antonio Carlos, Renato e Somália até parecem ser úteis, mas não serão suficientes. E depositar todas as fichas em “El Loco” Abreu, um jogador consagrado na seleção uruguaia mas que nunca se firmou em clube algum na Europa, é uma atitude arriscadíssima, ainda mais quando a torcida o eleva ao status não só de ídolo como também de craque da equipe.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Aliás, o Botafogo precisa fazer uma análise profunda do seu elenco. Há jogadores que estão extremamente desgastados no clube e que não rendem mais nada – se é que já renderam. Alessandro não joga bem há tempos e cada vez mais é vaiado pela torcida; o lateral não consegue mais se acertar no clube assim como Lúcio Flávio, que também não é visto com bons olhos pela torcida e não consegue reeditar as boas atuações de 2006 e 2007, estando muito longe daquele que já foi considerado o maestro do time. Fahel é um volante que não faz nada de útil em campo, a não ser muitas faltas. E não entendo como a diretoria ainda não cansou de dar chances ao volante-zagueiro-lateral-mas que não faz nada de útil Eduardo.</p><p style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S18-rPg_JRI/AAAAAAAABrU/BDeXBu4aUSE/s1600-h/Joel.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 286px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/S18-rPg_JRI/AAAAAAAABrU/BDeXBu4aUSE/s320/Joel.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431128588252292370" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Joel Santana deve estar rezando para o Botafogo conseguir bons reforços. Porque se não conseguir...</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Diante de tantos problemas, o ex-treinador da África do Sul terá que quebrar a cabeça para montar uma boa equipe. Deverá ter como missão não só arrumar o time como também acertar o sistema defensivo da equipe, o que parece uma questão de honra para o clube no momento, já que é o setor fragilizado após a goleada sofrida no domingo. Talvez este não seja um grande problema para o comandante, já que é conhecido justamente por arrumar sua defesa para depois pensar no ataque. O problema maior talvez será conseguir reforços; não qualquer um, mas sim de qualidade. Isso porque o Botafogo vem adotando desde o ano passado uma política de reforços baratos. Uma política até louvável, mas perigosa e que quase rendeu ao clube sua segunda queda para a segunda divisão. Se o clube continuar adotando tal medida e só pechinchar no mercado, pode acabar tendo um destino pior em 2010, já que o elenco atual, em poucas partidas, já mo strou que não é bom o suficiente para fazer uma boa temporada.</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">Foto: esportes.terra.com.br</span></span><br /></p>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-56671781971944482262009-12-20T23:28:00.002-02:002009-12-20T23:31:10.746-02:00Um até logo<p align="justify">Não, eu não desapareci. Ainda estou vivo. Mas reconheço que fiquei sem tempo (e também sem vontade) para postar no blog nas últimas semanas. O mesmo blog que esteve muito perto de acabar.</p> <p align="justify">Alguns já sabem, principalmente aqueles que me seguem no <a href="http://twitter.com/leandrusfla">Twitter</a>, que eu estudo para passar em um concurso público. Desde outubro, quando me formei, intensifiquei ainda mais os estudos – e nessa mesma época percebi que estava começando a participar cada vez menos da blogosfera. E agora que surgiram alguns concursos atraentes, dedico praticamente todo meu dia aos estudos: além de estudar em casa, estou frequentando dois cursos.</p> <p align="justify">Quando entrei nessa nova rotina, botei na cabeça que deveria acabar com o blog, já que não teria mais muito tempo para me dedicar a ele tanto no presente quanto no futuro – a tendência daqui para a frente é estudar quase o dia todo mesmo. Cheguei até a comentar isso com alguns colegas no MSN. Mas pensei melhor e fiquei com medo de me arrepender depois. Então, decidi dar um tempo, parar por aqui nesse ano e voltar a escrever somente em janeiro. </p> <p align="justify">Porém, esta página não será como antigamente. Postarei apenas uma vez por semana – com alguma sorte, duas vezes. Como mantenho o blog sozinho, essa foi a maneira que achei para mantê-lo, embora eu não tenha gostado muito da ideia inicialmente – para falar a verdade, achava que isso era quase o mesmo que deixá-lo às moscas; sem contar que, do mesmo jeito, teria pouco tempo para visitar os blogs amigos. Mas como ainda gosto de escrever por aqui, vou tentar me adaptar a essa nova rotina. </p> <p align="justify">De qualquer maneira, desejo boas festas a todos e um muito obrigado a todos que acompanham desde fevereiro de 2008. Sem citar nomes, do mesmo jeito que fiz no ano passado, porque eu tenho medo de ser injusto com alguém. Quem participou da história deste blog sabe que está incluso neste grupo. </p> <p align="justify">Nos vemos em 2010. Não da maneira que eu queria, mas do único jeito possível para manter o blog vivo.</p> <p align="justify">Ateh!</p> <p align="justify">OBS: Nunca é tarde para dizer isso: ainda aceito os parabéns por ter sido campeão do Brasileirão 2009. E um parabéns a todos os meus amigos rubro-negros <a href="http://futebolmusicaetc.blogspot.com/">Wilson Herbert</a>, <a href="http://blogsportbrasil.blogspot.com/">Leandro Montianele</a>, <a href="http://gpseries.blogspot.com/">Marcos Antônio</a>, <a href="http://blogdomarcelof1.blogspot.com/">Marcelonso</a> e <a href="http://octetort.blogspot.com/">Tati Coimbra</a>. E claro, uma menção honrosa ao <a href="http://blogsportbrasil.blogspot.com/">Bruno Santos</a>, que, no fundo, é rubro-negro.</p>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-60529867215265674862009-11-30T00:02:00.003-02:002009-11-30T00:04:48.541-02:00Sem um finalizador nato, a tarefa pode ser mais difícil<p align="justify"> </p> <p align="justify">Quando Emmanuel Adebayor resolveu deixar o Arsenal rumo ao Manchester City, achei que a diretoria do clube londrino estava cometendo um erro. Liberando o togolês, além de perder um dos seus principais atacantes, Arsene Wenger estaria perdendo o seu principal homem de área. </p> <p align="justify">Pois bem, naquela época estava decidido a escrever um post sobre isso. Porém, ao navegar no site da BBC, onde sempre procuro por notícias e análises do futebol inglês, fiquei confuso. Os torcedores do Arsenal não estavam tão preocupados com a saída do atacante: primeiro, porque não gostavam tanto de sua personalidade; segundo, porque achavam que tinham atacantes a altura para substituí-lo. Entendi o primeiro motivo, mas não engoli muito bem o segundo: o outro homem de área da equipe, Nicklas Bendtner, não é dos mais confiáveis, e os outros da mesma posição me davam a impressão de que o ataque do time ficaria leve demais. Ainda assim, me deixei levar por aquelas opiniões e resolvi não dedicar um post à saída de Adebayor sem a devida reposição – embora estivesse um tanto intrigado com isso.</p> <p align="center"><img src="http://static.guim.co.uk/sys-images/Sport/Pix/pictures/2009/9/13/1252850375371/Manchester-City-v-Arsenal-001.jpg" /></p> <p align="center"><span style="font-size:85%;"><em>Na Premier League, Adebayor marcou 5 vezes, 2 a menos do que o artilheiro do Arsenal na competição, o holandês Van Persie. Ainda assim, o togolês faz falta na equipe de Arsene Wenger</em></span></p> <p align="justify">É…mas estou cada vez mais convicto de que deveria ter escrito aquele post. Ainda mais depois da partida entre Arsenal x Chelsea. Em pleno Emirates Stadium, os Gunners foram derrotados pelo justo placar de 3 x 0. O Chelsea aproveitou suas chances e a fragilidade do setor mais fraco do rival – a defesa – para vencer o clássico londrino. E os donos da casa, o que fizeram? Tentaram ir para o ataque a todo custo, mas sem referências na área (Bendtner estava machucado), rodava a bola, chegava até a grande área adversária e lá não conseguia penetrar, tampouco finalizar – tanto que Cech pouco trabalhou.</p> <p align="justify">Acompanhando a partida, deu para perceber que a saída de Adebayor tirou uma forte opção de jogo da equipe de Arsene Wenger: o ataque do Arsenal ficou leve demais, como eu já temia. Arshavin, Walcott e Vela jogam pelas pontas e van Persie, que vem atuando mais centralizado, não é o homem ideal para atuar nessa faixa do campo, até porque, como os outros já citados, não possui porte físico para encarar o jogo lá dentro da área. Eduardo poderia ser o substituto ideal, mas, apesar de ser um atacante útil, não me parece o jogador certo e confiável para grandes jogos – jogos contra Man Utd e Chelsea, por exemplo, para os quais o Arsenal já perdeu nessa temporada. Já Bentdner não vem sendo tão usado (e inclusive já foi usado como ponta, onde – pasmem – se saiu bem). E vamos combinar uma coisa: ainda “verde”, o dinamarquês gosta de perder gols…</p> <p align="justify">Não que a venda de Adebayor tenha sido um desastre. O número de gols marcados pelo Arsenal mostra isso: em 12 jogos na Premier League, marcaram 36 vezes; por causa dessa marca, possuem o melhor ataque da competição. Os seus vários placares elásticos provam que o ataque, agora muito habilidoso, continua tinindo. Mas a saída do agora jogador do Manchester city, ainda mais sem reposição, pode ter prejudicado sim o time. E o fato de ter perdido as três partidas que disputou na Premier League contra equipes superiores ou do mesmo nível – contra Man Utd, Chelsea e Man City – pode ser uma prova disso. Atuando contra defesas mais fortes e tendo um ataque talentoso mas sem um homem tipicamente finalizador e de maior força física, este setor dos Gunners encontra mais dificuldades para entrar na defesa adversária, finaliza pouco e ajuda o time a perder o jogo – claro que também por ter outros problemas, como ter um time jovem demais e sem tantas opções no banco.</p> <p align="justify">Ainda há como Arsene Wenger resolver isso, mas talvez ele não encare tal coisa como um dos principais problemas de sua equipe; na verdade, talvez nem encare isso como um problema. Contratar alguém deve ser a melhor solução, porque talvez não se encontre um jogador promissor com essas características na base. E é aí que a situação fica crítica: o treinador francês não é daqueles que costuma abrir a carteira para fazer grandes contratações, ainda mais na metade da temporada. Faria ele isso agora? Eu acho que não.</p> <p></p> <p><strong>Foto: </strong><a href="http://www.guardian.co.uk/"><strong>www.guardian.co.uk</strong></a></p>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-84924001361821637972009-11-26T00:14:00.004-02:002009-11-26T00:23:18.835-02:00E agora, Fluminense?<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Sw3kunKXNZI/AAAAAAAABqs/zjey2taVDQ0/s1600/Fluminense.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 232px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Sw3kunKXNZI/AAAAAAAABqs/zjey2taVDQ0/s320/Fluminense.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408230216979395986" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >O Fluminense até poderia esperar um resultado negativo no Equador, mas não uma goleada de 5 a 1. Por isso o abatimento é compreensível</span>
<br /></div>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><div style="text-align: justify;"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cleandrus%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="metricconverter"></o:smarttagtype><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]-->A fase do Fluminense era maravilhosa. O tricolor carioca não perdia desde o começo de outubro e vinha conseguindo uma reação improvável no Campeonato Brasileiro. Antes decretado rebaixado, já se imaginava até ver a equipe das Laranjeiras fora da zona da degola, ainda mais após vitórias heróicas contra times poderosos como Palmeiras e Cruzeiro. Quem diria...
<br />
<br /></div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;">Enquanto isso, a campanha vitoriosa e não menos improvável na Sul-Americana servia como combustível para o clube carioca. Sem perder e conseguindo alguns resultados inesperados, a boa fase vivida na competição continental só servia para aumentar a auto-estima dos jogadores. </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;">
<br />Só que ontem o time perdeu para a LDU. E não foi uma derrota qualquer. Se perdendo em campo a cada gol tomado, como se estivesse rezando para a partida terminar, o Flu perdeu por <st1:metricconverter productid="5 a" st="on">5 a</st1:metricconverter> 1 fora de casa e agora vê o título do torneio bem distante – é verdade que a equipe vem se destacando por conseguir reverter placares de maneira épica, mas tirar uma diferença de quatro gols não será fácil mesmo. </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;">
<br />E agora fica a pergunta: qual será a reação do Fluminense depois dessa derrota? Antes, o clube via a conquista da competição como um bônus para a sua recuperação no Campeonato Brasileiro; ou seja, não era (e nem é) a prioridade dos tricolores, mas engrandeceria ainda mais uma possível milagre no Brasileirão. Deixaria a novela tricolor com roteiro de cinema.
<br /></div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;">
<br />Mas agora o resultado obtido na Sul-Americana pode surtir efeito contrário ao que vinha fazendo ultimamente. A derrota foi tão pesada e decepcionante que pode abalar a moral do elenco – é verdade que era um jogo de outra competição, mas a goleada interrompeu uma série de nada menos do que 13 partidas sem perder. Isso certamente deixa a equipe no mínimo incomodada, ainda mais uma formada por muitos jovens. E eu ainda tenho minhas dúvidas de como um técnico como Cuca fará para recuperar a moral de seus jogadores...<span style=""> </span> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;">
<br />Só iremos saber como o elenco reagirá a essa derrota no próximo domingo, em outra partida decisiva pelo Brasileirão, contra o Vitória no Maracanã. O apoio da torcida, assim como a atitude dos líderes da equipe, será fundamental, para que o time não se sinta abandonado neste momento delicado. Mas uma coisa é certa: por mais essa dificuldade na sua árdua luta contra o rebaixamento, o Fluminense não esperava.
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: www.lancenet.com.br</span>
<br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-47108765798155849732009-11-23T11:46:00.004-02:002009-11-23T11:58:21.773-02:00Qual Corinthians enfrentará o Flamengo?<div style="text-align: justify;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cleandrus%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="metricconverter"></o:smarttagtype><o:smarttagtype namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" name="PersonName"></o:smarttagtype><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]-->O Flamengo certamente teve a sua grande chance de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro, mas não conseguiu aproveitá-la. O time parece ter sentido a pressão de ter que ganhar o Goiás num Maracanã lotado após o Botafogo derrotar heroicamente o São Paulo; fez um mal primeiro tempo, não conseguiu marcar o gol salvador no segundo e acabou tendo um empate frustrante com a equipe de Hélio dos Anjos.
<br />
<br />Estando agora a um ponto do ainda líder São Paulo, o Flamengo precisa, na próxima rodada, derrotar o Corinthians fora de casa - um empate pode deixar o time carioca numa situação complicada caso o tricolor paulista vença o Goiás no Serra Dourada. Porém, a pergunta que fica é: qual Corinthians a equipe rubro-negra enfrentará dia 29?
<br />
<br />Assim como o Goiás, que já conseguiu complicar a vida do Fla, o Corinthians é um time que não tem muito o que fazer no Brasileirão - já está classificado para a Libertadores do ano que vem e entendeu que não possui chances de título há um bom tempo. Isso faz com que o time jogue sem a obrigação da vitória, o que é bom pelo fato do time jogar mais leve e sem tanta pressão, mas que também é ruim por deixar o time descompromissado (no sentido negativo da palavra) em campo.
<br />
<br />É difícil saber qual Corinthians entrará em campo. Há vezes em que a equipe de Mano Menezes sofre derrotas inesperadas - como quando perdeu em casa para Atlético-PR e Náutico por 3 a 1 e 3 a 2, respectivamente. Porém, também é capaz de conseguir resultados positivos quando menos se espera, como quando derrotou o Vitória por 1 a 0 fora de casa ou quase arrancou uma vitória do Palmeiras. Ora a equipe entra motivada, ora não. E há também as ocasiões em que o treinador resolve fazer várias experiências e entra em campo com um time bem diferente do normal.
<br /></div>
<br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SwqUmN-mMAI/AAAAAAAABp8/Yy0Uy6egoyg/s1600/Ronaldo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 286px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SwqUmN-mMAI/AAAAAAAABp8/Yy0Uy6egoyg/s320/Ronaldo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5407297686919852034" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >O antes rubro-negro Ronaldo pode acabar com o sonho dos ainda torcedores do Flamengo</span>
<br /></div>
<br /><div style="text-align: justify;">Por ser um time tão previsível, o Flamengo precisa tomar muito cuidado para não se complicar ainda mais nessa reta final. O Corinthians tem time para dificultar a tarefa dos comandados de Andrade - principalmente se Ronaldo jogar não que ele vá atuar bem por querer responder às provocações dos torcedores rivais, mas porque é bom mesmo). Portanto, a equipe rubro-negra não pode cair no papo de que o Corinthians vai tirar o pé do acelerador porque não tem mais o que fazer na competição - o Goiás também não tinha e olhe só o que fizeram com o Fla...
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: esportes.terra.com.br</span>
<br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-55110584648338668172009-11-19T13:32:00.004-02:002009-11-19T13:46:35.700-02:00Um trágico fim?<div style="text-align: justify;"><br />Enquanto a situação vai sendo definida na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro, o mesmo ocorre na parte de baixo. O Sport já está rebaixado e Santo André e Náutico só escapam em caso de milagre. Dessa maneira, somente uma vaga para a Série B está indefinida no momento.<br /><br />A princípico, a indesejada vaga parecia estar destinada ao Fluminense. Aliás, até pouco tempo todos previam que a equipe das Laranjeiras estaria rebaixada antes mesmo do Sport. Porém, embora o Botafogo esteja dois pontos a frente dos tricolores, que abrem a zona de rebaixamento, o destino pode ser muito mais cruel para o clube de General Severiano.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SwVn_SGpCKI/AAAAAAAABpk/G243kuXi9Hg/s1600/Conca+Alessandro.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 246px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SwVn_SGpCKI/AAAAAAAABpk/G243kuXi9Hg/s320/Conca+Alessandro.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405841264617261218" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Conca e cia podem deixar Alessandro e seus companheiros do Botafogo a ver navios</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Isso porque o momento é muito mais favorável ao Fluminense. O time está embalado, determinado a sair da situação desfavorável em que se encontra e com um ataque voando: Conca continua em boa fase, Maicon parece ter voltado melhor do Mundial sub-20 e Fred, talvez como forma de responder as críticas que recebeu, assumiu a condição de líder do time e o papel de matador que todos esperavam ver quando foi contratado. Além disso, a torcida está apoiando a equipe nesse momento crítico e Cuca acertou ao afastar as laranjas podres do elenco e confiar nos garotos que mereciam uma chance. As últimas vitórias e a classificação em grande estilo para a final da Sul-Americana só ajudaram a dar mais confiança ao elenco e deixar o ambiente mais leve.<br /><br />Já o Botafogo é o oposto disso tudo. Cheio de problemas, é um clube que parece estar rezando para o ano terminar logo, de preferência na Série A. Além da torcida não comparecer ao Engenhão, tem um time titular imprevisível, sem tanto comprometimento com seu técnico - os boatos de um mal relacionamento entre Estevam Soares e alguns jogadores só aumentam -, e sem jogadores decisivos, como Fred e Conca para o Fluminense. Afinal, Reinaldo não rendeu o esperado, Lúcio Flávio vive de lampejos do que era na sua primeira passagem pelo clube e ninguém acredita que o atual André Lima é o mesmo matador de 2007.<br /><br />Para piorar, a tabela para o Botafogo é bem mais difícil do que para o Fluminense. Os comandados de Cuca irão enfrentar o já rebaixado Sport na Ilha do Retiro, o Vitória no Maracanã e o Coritiba - que talvez já não tenha mais nada para fazer no campeonato - no Couto Pereira. Já o Botafogo terá duas pedreiras em casa - São Paulo e Palmeiras, ambos brigando por algo valioso na competição - e o Atlético-PR fora, ainda a procura da vitória que o livrará de vez da possibilidade de ser rebaixado. Ou seja: enquanto o Flu terá pela frente times já sem tanto comprometimento pelo Brasileirão, o Botafogo enfrentará outros que encaram cada jogo como uma decisão.<br /><br />Aliando a tabela difícil ao mal momento atual, parece mais fácil temer o rebaixamento do Botafogo na competição. Mas é claro que tudo ainda pode acontecer: uma derrota do Fluminense para o Sport, por exemplo, pode abalar o time a ponto de deixá-lo impotente na busca pela salvação. Porém, pelo andar da carruagem, não me surpreenderia com a manutenção do Fluminense na Série A e a queda do Botafogo. Seria um baque na boa proposta de Maurício Assumpção de reerguer o clube mantendo uma política mais "pés no chão", mas é algo que pode ser tornar uma trágica realidade, como foi o rebaixamento do Vasco justo quando Roberto Dinamite assumiu o comando do clube.<br /></div><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: www.lancenet.com.br</span>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-37227900048649771392009-11-16T10:13:00.002-02:002009-11-16T10:15:26.820-02:00Diego Souza desapareceu<div style="text-align: justify;"><br />Os palmeirenses devem estar desesperados. Há 15 anos sem conquistar o Campeonato Brasileiro, o time está perdendo a grande chance de finalmente ser pentacampeão da competição. Depois de liderar com tranqüilidade boa parte do campeonato, a equipe perdeu o fôlego e teve uma brusca queda de rendimento, vacilando tanto nos jogos difíceis como nos fáceis.<br /><br />Várias razões para esta queda podem ser enumeradas: as decisivas contusões de Cleiton Xavier e Pierre, aliadas à falta de grandes opções no banco; o esquema previsível armado por Muricy; os erros de uma defesa cada vez mais insegura; a inesperada falta de impacto de Vagner Love na equipe, entre outras. Mas um fator que não pode ser esquecido é o sumiço de Diego Souza.<br /><br />Coincidência ou não, Diego Souza parou de brilhar quando o Palmeiras começou a cair de produção. E antes grande candidato a principal jogador da competição, está brigando para se tornar uma das decepções, justamente por causa do seu desaparecimento nessa reta final de campeonato – pelo menos por enquanto.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SwFCGuGdrrI/AAAAAAAABpE/mEDnkYtNZ7k/s1600/Diego+Souza.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 292px; height: 280px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SwFCGuGdrrI/AAAAAAAABpE/mEDnkYtNZ7k/s320/Diego+Souza.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404673711043096242" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Diego Souza caiu de produção quando o Palmeiras foi pelo mesmo caminho. Coincidência ou não?</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Provavelmente meia do Verdão está sentindo falta da ajuda de Cleiton Xavier no meio campo. Mas por mais clichê que isso possa parecer, o jogador fundamental deve aparecer nessas horas difíceis. E Diego Souza está longe de fazer isso. Muito pelo contrário, já que atualmente, em vez de jogar bola e levar o time para frente, se esconde, não se torna peça essencial ao time e aparece muito mais reclamando do juiz ou então dos jogadores – como fez ao disparar poucas e boas para Petkovic e Jorge Henrique.<br /><br />Mas seu temperamento explosivo só é um retrato do desespero do Palmeiras atual, assim como suas pobres atuações imitam perfeitamente a queda de produção de sua equipe. Saber quando ele vai voltar a jogar bem, ninguém sabe. Só se sabe que vai se tornando uma das maiores decepções desse final de campeonato – pelo menos até agora, já que a equipe pode dar uma virada repentina (mas cada vez mais improvável) na tabela. E sua vaga na seleção, ainda mais depois da má atuação na Bolívia, vai ficando cada vez mais longe de ser conquistada.<br /></div><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: www.estadao.com.br</span>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-91284093709934094852009-11-10T21:52:00.004-02:002009-11-10T22:08:49.720-02:00Parabéns, mas o trabalho não pode parar<div style="text-align: justify;"><br />No momento, não há outra coisa a se fazer a não ser parabenizar o Vasco pela promoção à Série A do futebol brasileiro. Embora tenha sido alvo de muitas críticas – exageradas, até – quando o time ficou um bom tempo sem achar o caminho do gol na Segundona, a equipe sobrou na competição. A subida para a Primeirona a quatro jogos do fim do campeonato ainda coroou um ano acima das expectativas para o clube: além de fazer o seu papel na Série B, teve ótima participação no Carioca para quem tinha o elenco mais fraco dos quatro grandes e chegou a semifinal da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Corinthians após dois empates em jogos duríssimos contra o campeão do torneio.<br /><br />Mas não basta parabenizar apenas a instituição Vasco: o presidente Roberto Dinamite e os demais dirigentes também merecem ser elogiados. Apesar de algumas turbulências no meio do caminho – os salários dos funcionários, por exemplo, estão atrasados -, conseguiram fazer um excelente trabalho fora de campo no processo de mudança da diretoria; dessa maneira, foram peças fundamentais para colocar o Vasco de volta aos trilhos.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Svn9EClGh1I/AAAAAAAABok/8VTdLqk5PYU/s1600-h/Cazalb%C3%A9.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 286px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Svn9EClGh1I/AAAAAAAABok/8VTdLqk5PYU/s320/Cazalb%C3%A9.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402627473861412690" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Carlos Alberto calou os críticos e este blogueiro ao liderar o Vasco na campanha vitoriosa da equipe em 2009. Méritos aos dirigentes do clube, que arriscaram e confiaram no seu potencial, e para o jogador, que aos poucos volta a ganhar credibilidade no futebol brasileiro</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Porém, os mesmos devem entender que as tarefas ainda não acabaram. Muito pelo contrário. Se o Vasco deseja sonhar com vôos mais altos e não quer nem pensar em lutar para não cair no ano que vem, precisa começar a se mexer desde já. Não só para manter um clube mais organizado, mas também para armar uma equipe de melhor qualidade.<br /><br />E para que isso aconteça, a primeira coisa que deve ser feita é manter Dorival Júnior no cargo. Sem um grande elenco em mãos e com pouco dinheiro para contratar, o técnico fez um trabalho brilhante e provou que é um dos mais promissores da área, além de mostrar que merece dar continuidade a um trabalho até agora muito frutífero. Foi tão bem que, a não ser que Andrade leve o Flamengo a um antes improvável título do Brasileirão, merecerá o prêmio de melhor treinador do Rio neste ano.<br /><br />Porém, vamos ser sinceros: este elenco não faria tão bonito na Primeirona. É do tipo bom, bonito e barato, mas não tem tanta qualidade para disputar uma competição mais forte – é verdade que deu trabalho ao Timão na Copa do Brasil, mas vamos nos lembrar de que pontos corridos é diferente do mata-mata. Provavelmente ficaria brigando no meio da tabela, e com alguma sorte surpreenderia tanto quanto o Avaí nesse ano.<br /><br />É por isso que acredito que a diretoria esteja certa quando diz que pretende contratar 11 jogadores; parece exagerado, mas o clube precisa mesmo de reforços. Alguns reservas não parecem ter pique para aguentar a Série A, enquanto alguns titulares tem mais cara de reserva para uma competição do tipo.<br /><br />E nesse quesito a diretoria vascaína certamente terá muito trabalho. Isso pode ser comprovado quando se percebe o esforço que os dirigentes terão de fazer para manter a base da equipe: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Ramon, Nilton, Carlos Alberto e Élton. A maioria destes estão emprestados e os donos de seus passes estão doidos para vendê-los. Pelo menos a equipe poderá contar em 2010 com dois bons jogadores que, por causa de contusões, pouco foram utilizados na Série B – Jéfferson e Rodrigo Pimpão.<br /><br />Com o primeiro passo dado para um bom 2010, resta ao clube manter os pilares do elenco de 2009, se reforçar e refletir o (pouco) que deu errado nesse ano para que o Vasco não volte a pensar em segunda divisão no ano que vem. Além disso, será essencial não cometer loucuras no momento de contratar, para que as finanças do clube, que não são nenhuma maravilha, não se desequilibrem num momento tão crucial.<br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: esportes.terra.com.br</span><br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-81181839153549055072009-11-01T14:50:00.004-02:002009-11-04T19:57:46.026-02:00Um retrato perfeito da temporada<div style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;font-size:85%;" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;">E tivemos hoje, na F-1, o GP dos Emirados Árabes, em Abu Dhabi. Última corrida do calendário, a prova foi um retrato fiel, um digno grand finale da temporada que vimos em 2009: monótona, sem emoção alguma na pista, com raríssimas ultrapassagens e decidida na largada e nas primeiras voltas. Exatamente como vimos durante quase todo o campeonato.<br /><br />Não bastasse as brigas por causa do difusor duplo e do regulamento, duelos desiguais entre a turma dos que tinham Kers e a dos que não tinham, montadoras abandonando o barco e deixando pilotos sem pai nem mãe, a ameaça de retirada de equipes tradicionais da categoria e até mesmo escândalos do passado sendo descobertos, tivemos que suportar corridas chatíssimas como essa em Abu Dhabi. Ou seja: vimos tudo aquilo que nos faz esquecer todos esses problemas fora da pista que temos que aguentar praticamente não existir. É como se o indivíduo que quisesse afogar suas mágoas não encontrasse um mísero amigo em casa ou visse todos os bares fechados em pleno fim de semana.<br /><br />Foi vendo essa corrida e fazendo a retrospectiva da temporada que pensei: de que vale, então, passar por todos esses problemas para continuar promovendo GPs se elas se tornam cada vez mais verdadeiras procissões? Para que continuar a ter orçamentos exorbitantes a serem investidos no desenvolvimento de carros, orçamentos esses de valores inimagináveis há 15 anos? Para que isso se os carros cada vez mais não permitem uma única ultrapassagem? Para que tirar provas de circuitos clássicos para colocá-las em lugares sem tradição alguma no automobilismo, onde se gasta uma nota preta para criar pistas caríssimas e extremamente fascinantes visualmente, se as provas lá disputadas são um verdadeiro fracasso, quase sem pontos de ultrapassagem e desafios aos pilotos?<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SvH4gZKkr7I/AAAAAAAABoc/6KOr3B9v-Wk/s1600-h/F1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SvH4gZKkr7I/AAAAAAAABoc/6KOr3B9v-Wk/s320/F1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400370663588671410" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Foi difícil fazer corrida boa com isso aí em 2009...</span><br /></div><br />Uma nota aqui: o povo quer ver corrida, não que os carros passam por cima de uma ponte, que a corrida começou de dia e terminou a noite ou como os iates são bonitos.<br /><br />Pois é, para mim, manter campeonatos monótonos como o de 2009 não faz sentido. Sim, achei monótono mesmo. Pode ter sido muito legal ter visto a tal inversão de valores, quatro pilotos disputando o título, diferentes vencedores e pilotos chegando ao pódio, veteranos renascendo e um desacreditado ganhando um título, mas se houve sensação de emoção ou de um campeonato fora de série, como disseram na transmissão da corrida hoje, ela foi falsa. Na pista, não vi nada mais do que provas decididas nas largadas – se não nos treinos – ou então nos boxes. Brigas como a que tivemos hoje entre Button e Webber foram poucas. Bons momentos em provas, só lembro de ter visto na Austrália, Malásia, Bélgica – a melhor da temporada -, Itália e Brasil. A da Espanha pelo menos foi tensa demais. E pode ser que eu esteja forçando nesse rápido levantamento.<br /><br />Espero mesmo que as coisas melhorem no ano que vem. Que tenhamos um campeonato equilibrado não só na tabela de classificação, mas também na pista. Gente tentando ganhar a primeira posição no braço, não largando mais pesado ou economizando combustível para assumir a liderança nos boxes. Elogiar pilotos não só por terem feitos provas consistentes e terem virado rápido o tempo todo mas também por terem sido arrojados. E que um dia os chefões da F-1 se reunissem e bolassem uma maneira de tornar as corridas mais atraentes. Mesmo que isso significasse a saída ou a modificação brusca de alguns circuitos “Tilkeanos” e menos dinheiro no bolso.<br /><br />Mas India e Coréia vêm aí. E para Bernie Ecclestone, emoção na pista se resolve com a implantação do sistema de medalhas. Talvez meus desejos fiquem só no sonho mesmo. Ou então já estou ficando ranzinza demais e devo pensar em ver as corridas com uma carga de estresse menor...<br /><br />Foto: www.gpupdate.net<br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-81051767856744735512009-10-28T06:45:00.001-02:002009-10-28T06:45:00.122-02:00Novos protagonistas?<div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Foi só chegar a reta final do Brasileirão que várias pessoas começaram a fazer previsões para as últimas rodadas pegando a tabela de alguns times – eu mesmo fiz isso com Cruzeiro e Flamengo recentemente. Uns acham legal e curioso fazer isso, outros acham uma verdadeira bobagem, já que o melhor é esperar os jogos acontecerem e as surpresas aparecerem.<br /><br />De certo modo, concordo com ambas as opiniões. Mas ainda assim dei uma olhada na tabela de vários clubes e constatei que há dois que poderão ser a pedra no sapato dos seis times que brigam pelo título (sim, eu considero o Cruzeiro candidato, embora azarão). Nas próximas sete rodadas, Goiás e Grêmio enfrentarão quatro dos seis que lutam pelo título do Brasileirão. E por isso, poderão decidir o título, “ajudando” ou atrapalhando aqueles que ainda lutam para ser campeão.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SueG51i1BLI/AAAAAAAABn4/dx8--UbUhlo/s1600-h/Fernand%C3%A3o.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 286px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SueG51i1BLI/AAAAAAAABn4/dx8--UbUhlo/s320/Fernand%C3%A3o.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397431006610654386" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Depois de fazer pouco pelo Goiás até agora, pode ter chegado a hora de Fernandão realmente começar a ajudar seu clube. E ajudar ou atrapalhar outros também</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">A equipe de Paulo Autuori receberá São Paulo e Palmeiras e deixará o Sul para enfrentar Cruzeiro e Flamengo. Já os comandados de Hélio dos Anjos viajarão para jogar contra Palmeiras e Flamengo e disputarão partidas em casa contra Atlético-MG e São Paulo – embora em certas ocasiões a equipe que chega no Serra Dourada como visitante se sinta em casa.<br /><br />Na verdade, outras equipes farão o mesmo papel das duas equipes citadas acima: o Sport enfrentará quatro das seis equipe deste “G6” e Botafogo, Barueri, Corinthians e Fluminense enfrentarão três. Porém, por causa do momento particular de cada uma destas equipes, não creio que elas serão um grande empecilho para os candidatos ao título, já que não estão entre os adversários mais fortes no momento – alguns são os mais desesperados, isso sim.<br /><br />Porém, Grêmio e Goiás ainda poderão incomodar bastante. Primeiro, porque o maior trunfo de ambos é que ainda surgem pelo menos como azarões a uma vaga no G4 e provavelmente farão de tudo para conseguir alcançar este objetivo, já que o título parece distante – mais para os gaúchos do que para os goianos. E segundo, porque são difíceis de serem batidos: o Grêmio é fortíssimo em casa, enquanto o Goiás geralmente faz jogos duros – tanto que foi assim que surpreendeu e fez belíssima primeira metade de campeonato.<br /><br />O que joga contra é que o primeiro tem um desempenho pífio fora de casa (a esta altura do campeonato, se Flamengo e Cruzeiro não vencerem o Grêmio em seus domínios, irão se complicar feio), e o segundo vem tão mal atualmente que, se apenas o segundo turno fosse considerado, estaria na zona de rebaixamento. E o pior de tudo é que o time vem jogando mal no Serra Dourada: lá, não vence desde 27 de setembro. De lá para cá, perdeu para Botafogo e empatou para Sport e Fluminense. Todos na zona de rebaixamento...<br /><br />Por isso que, como disse no começo do texto, deve-se esperar os jogos para ver quais serão os resultados. Da mesma maneira que podem dificultar a vida de alguns times, Goiás e Grêmio podem não causar empecilho algum aos times do “G6” (desculpe se você achou horrível, mas não achei outro termo melhor). Mas que parecem ser o que mais podem atrapalhar, isso parece ser verdade.<br /></div><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" ><br />Foto: esportes.terra.com.br</span>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-85937697657192334752009-10-26T00:05:00.003-02:002009-10-26T22:59:24.830-02:00Mais dois na briga<span style="text-decoration: underline;"><br /></span><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SuUEItav0YI/AAAAAAAABng/xeofK6uyRyw/s1600-h/Cruzeiro+e+Flamengo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 220px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SuUEItav0YI/AAAAAAAABng/xeofK6uyRyw/s320/Cruzeiro+e+Flamengo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396724276150653314" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">Há dois meses, Marquinhos Paraná e Fierro não sabiam que seus clubes estariam brigando por uma vaga na no G4 e, pasmem, pelo título do Campeonato Brasileiro</span></span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Na 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 20 de agosto, Flamengo e Cruzeiro se enfrentaram no Maracanã. Ambos lutavam por posições intermediárias na tabela, sem muita perspectiva de brigar por uma vaga no pelotão da frente: os cariocas, porque ainda não haviam achado a formação ideal e contavam com vários desfalques; os mineiros, porque não tinham se recuperado da perda da Libertadores. Os visitantes venceram a partida por 2 a 1 e pularam para a 13ª posição, justamente um posto atrás do clube rubro-negro.<br /><br />11 rodadas depois, o panorama mudou para muito melhor. Flamengo e Cruzeiro conseguiram emplacar uma excelente sequência de resultados positivos e no momento brigam não só por uma vaga na Libertadores como também pelo título da competição. Algo improvável há dois meses, mas agora possível por causa dos inúmeros e incríveis vacilos daqueles que dominavam a parte de cima da tabela.<br /><br />Enquanto os líderes tropeçavam – caracterizando este Brasileirão como aquele em que ninguém quer ser campeão, Flamengo e Cruzeiro foram se recuperando até chegarem aonde estão. A equipe rubro-negra contou com o bom trabalho feito por Andrade, a ótima fase de Adriano e Petkovic e o reforço no sistema defensivo após as chegadas de Maldonado e Álvaro para vencer os agora concorrentes diretos São Paulo e Palmeiras e assumir a 5ª posição. Já o Cruzeiro aproveitou os reforços que chegaram após a Libertadores e de mansinho acumulou bons resultados para chegar à 6ª posição. Desde aquele jogo no Maracanã, o clube carioca conquistou 22 dos 33 pontos disputados, enquanto a equipe mineira abocanhou 24 dos 36 pontos que disputou.<br /><br />Estando numa fase tão boa, é preciso saber se ambos terão fôlego para manter o impressionante ritmo mostrado ultimamente. E mais do que saber se Petkovic, Adriano e a coesa equipe cruzeirense irão se continuar rendendo, é importante analisar a tabela para ver se os dois “emergentes” podem sonhar com vôos mais altos no Brasileirão.<br /><br />No caso do Flamengo, a tabela não foi muito grata: dos próximos 7 jogos, apenas 3 serão em casa. No Maracanã, enfrentará Goiás e Grêmio, que dependendo das circunstâncias poderão estar brigando por uma vaga no G4; fora, irá encarar Atlético-MG, um Corinthians que ninguém sabe como irá se comportar e um Náutico desesperado para deixar a zona de rebaixamento. A sorte é que terá a chance de tirar pontos de concorrentes diretos; porém, esta sorte poderá se tornar azar caso o resultado final das partidas seja negativo.<br /><br />Já o Cruzeiro terá uma sequência surpreendente tranquila. Além de atuar 4 vezes em casa, só 1 dos 7 times que irá enfrentar está entre os 10 primeiros: o Grêmio, sendo que este jogo será no Mineirão (lembre-se que o desempenho dos gaúchos é pífio fora de seus domínios). De resto, jogos aparentemente fáceis contra Santo André e Fluminense em casa e outros não tão árduos contra Coritiba (também em casa) e Atlético-PR e Santos (fora). O jogo que tem tudo para se tornar difícil é contra o Sport, já que será disputado no péssimo gramado da Ilha do Retiro contra uma equipe lutando contra o rebaixamento.<br /><br />Ainda assim, não se pode negar que enfrentar 6 clubes na parte de baixo da tabela, a essa altura do campeonato, é excelente negócio. Isso pode fazer até com que seja mais favorito do que o Flamengo para terminar o campeonato na posição dos sonhos de qualquer um. Aliás, mais favorito do que qualquer um, já que nenhum dos outros times que está a frente dos cruzeirenses terá uma tabela tão tranquila quanto a dos comandados de Adilson Batista. Se mantiver a sequência de resultados positivos, o campeão desse Brasileirão pode ser uma zebra...<br /><br />De qualquer maneira, é preciso esperar para ver o que acontecerá daqui para a frente. Fato é que Flamengo e Cruzeiro conseguiram colocar ainda mais fogo nessa briga pelo título ou por uma vaga no G4.<br /><br />E depois ainda reclamam que este campeonato não tem emoção...<br /></div><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: www.lancenet.com.br</span>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-80709074470956661092009-10-24T00:12:00.004-02:002009-10-24T00:21:48.299-02:00Clássico com ares de decisão<div style="text-align: center;"><span style="text-decoration: underline;"><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SuJj7Tlc0zI/AAAAAAAABnY/J2gYAm6b4NY/s1600-h/Liverpool.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 192px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/SuJj7Tlc0zI/AAAAAAAABnY/J2gYAm6b4NY/s320/Liverpool.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5395985174064059186" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >No final da temporada passada, o Liverpool goleou o Manchester United em pleno Old Trafford por 4 a 1. Passando por um momento difícil, os </span><span style="font-size:85%;">Reds</span><span style="font-style: italic;font-size:85%;" > correm o risco de sofrer a revanche quando precisam desesperadamente de uma vitória</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Esse fim de semana não será um de jogos decisivos apenas aqui no Brasil. No domingo, um grande jogo será disputado em território inglês: Manchester United x Liverpool. Um clássico que ganhou ares de decisão principalmente para o time da cidade dos Beatles.<br /><br />O começo de temporada não poderia ser mais desastroso para o Liverpool: após 9 rodadas, os <span style="font-style: italic;">Reds</span> se encontram num decepcionante 8º lugar. Está a 7 pontos dos <span style="font-style: italic;">Red Devils</span>, líderes do campeonato. Mas o que apavora e melhor retrata o início vacilante é o número de derrotas: já foi batido 4 vezes na atual campanha – sendo que uma delas foi em casa, para o Aston Villa. Na última temporada, manteve-se invicto em casa e só perdeu 2 vezes na Premier League.<br /><br />Rafa Benitez tem suas desculpas para explicar o momento ruim do Liverpool – que também vem mal das pernas na Liga dos Campeões. O time, mais precisamente o meio campo, ainda não se encontrou após a saída de Xabi Alonso – Aquilani ainda não estreou, Lucas está apagado e o Manchester City foi mais rápido na tentativa de contratar Gareth Barry, sonho de consumo do técnico espanhol. Fernando Torres, assim como Steven Gerrard, não pôde atuar em algumas partidas, o que é um verdadeiro tormento para o treinador: o abismo de El Niño para Ngog e Voronin é grande.<br /><br />Ainda assim, o desempenho do Liverpool no momento poderia ser melhor, até porque há elenco para ficar tranquilamente a frente de Aston Villa e Sunderland na tabela. Além disso, Benitez deveria ter considerado a possibilidade de baixas no elenco com melhores ações na janela de transferências. Algo que nunca foi o seu forte.<br /><br />De qualquer maneira, é preciso pensar no momento atual, que é crítico. Ainda mais se for lembrado que o clube está sedento por um campeonato nacional, algo que não conquista desde a longínqua temporada 1989-90 – nessa época, o Campeonato Inglês nem havia sofrido a sua tão bem sucedida reformulação. Na temporada passada, o título bateu na trave. Pelo andar da carruagem, na temporada atual a tentativa de gol foi para bem longe.<br /><br />Uma derrota para o líder, por mais que o campeonato ainda esteja começando, fará com que o clube se distancie mais ainda do sonho de título. Poderá ser o estopim de uma crise que começou a se projetar com duas derrotas seguidas na Premier League e a inesperada derrota em casa (e de virada) para o Lyon na UCL. Para piorar, poderá gerar uma tensão ainda maior entre Benitez e os investidores do clube George Hillet e Tom Hicks, que nunca se deram bem.<br /><br />Enfim...dependendo do resultado de domingo, a bomba vai estourar em Anfield Road. É esperar para ver.<br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">Foto: www.guardian.co.uk</span></span><br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-32680344163546066392009-10-20T19:30:00.004-02:002009-10-20T19:35:59.537-02:00Quem esperava isso dele?<div style="text-align: center;"><span style="text-decoration: underline;"><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/St4stAY6tpI/AAAAAAAABnA/AhcfjtJB908/s1600-h/Petkovic.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 218px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/St4stAY6tpI/AAAAAAAABnA/AhcfjtJB908/s320/Petkovic.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394798555346679442" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Uma foto que mostra perfeitamente o momento do Flamengo: o líder Petkovic a frente de seus coadjuvantes</span><br /><span style="font-style: italic;font-size:85%;" ></span></div><br /><div style="text-align: justify;">Você se lembra da sua reação ao saber que Petkovic havia sido contratado pelo Flamengo neste ano? Não lembro da minha exatamente, mas recordo que fiquei surpreso ao mesmo tempo em que torci o nariz. E pode ter certeza que muitos fãs de futebol criticaram a contratação do meia, assim como aproveitaram o fato para criticar a incompetência da diretoria do clube.<br /><br />Depois de recuperar a forma física, como quem não queria nada, o sérvio foi lentamente entrando em algumas partidas até Andrade, pressionado pelos resultados ruins de sua equipe, colocar em seus pés a responsabilidade de criar as principais jogadas do Fla – algo antes feito pelos laterais. Parecia uma loucura. Mas foi aí que começou a brilhar. A ponto de deixar de brilhar apenas nas partidas no Maracanã contra adversários não mais que medianos para decidir jogos contra bichos-papões do Brasileirão – como São Paulo e Palmeiras.<br /><br />Agora, todos os que criticaram Petkovic se arrependem de ter feito tal coisa. Alguns perdem perdão, outros aplaudem a sua ressurreição, assim como há os se limitam a dizer que queimaram a língua. Mas, sinceramente: quem criticou a contratação tinha seus motivos para fazer isso.<br /><br />O herói de um dos tricampeonatos carioca do clube não atuava desde meados de 2008: ou seja, estava completamente fora de forma quando retornou ao Fla. Não atuava bem desde 2005, quando estava no Fluminense; depois disso, teve passagens muito ruins no Santos, Goiás e no Atlético-MG, dando mais a impressão de ser um jogador em decadência do que um que poderia acrescentar algo ao elenco. E ainda tinha a fama de mal-humorado e até mesmo de ser um jogador um pouco marrento, o que poderia tumultuar ainda mais o já conturbado clima na Gávea.<br /><br />Mas o agora camisa 43 do Fla se superou. Não quer saber de confusão – tanto que não brigou para ter a 10 que é de Adriano, como já fez algumas vezes; assumiu o papel de líder do elenco; não vem tendo problemas físicos; e vem se entregando em campo como nunca se viu. A partida contra o Palmeiras foi um exemplo disso: além de marcar dois belos gols, puxou vários ataques importantes do time com maestria e ainda ajudou na defesa.<br /><br />Fale com sinceridade agora: você esperava que ele fizesse tudo isso? Meu amigo, isso ele não fez nem na época em que era tratado como rei no Rio, logo após aquela cobrança magistral de falta no fatídico 27 de maio de 2001.<br /><br />E é por isso que se criticava tanto a contratação do sérvio, inclusive este que escreve o texto: sabendo-se do seu passado, era muito mais fácil esperar o fracasso do que o sucesso de Petkovic na sua nova passagem no Flamengo. Ninguém cogitava a possibilidade dele fazer de tudo para superar as expectativas, até porque fazer muito esforço nunca foi a dele.<br /><br />Mas quem antes criticou agora sabe elogiar. E digo: Petkovic está jogando muito. E se continuar assim e levar o Flamengo a Libertadores, será sério candidato a melhor do campeonato. É só querer.<br /></div><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: www.lancenet.com.br</span>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-90445170522459180612009-10-20T19:21:00.004-02:002009-10-20T19:30:40.161-02:00Participação em podcast<div style="text-align: justify;"><br />Esse post é só para deixar o link da minha participação no podcast do blog <a href="http://ortodoxoemoderno.blogspot.com/">Futebol Inglês: Ortodoxo e Moderno</a>. Agradeço ao Daniel Leite e ao André Vince pelo convite, que até me fizeram (tentar) aprender a mexer no Skype. Aqui vai o link: <a href="http://ortodoxoemoderno.blogspot.com/2009/10/podcast-ortodoxo-e-moderno-rodada-9.html"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;">http://ortodoxoemoderno.blogspot.com/2009/10/podcast-ortodoxo-e-moderno-rodada-9.html</span></span></a><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span></span><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span></span>Mais uma vez, muito obrigado pelo convite e estou esperando a minha camisa do glorioso Charlton!<br /></div><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span><br /></span>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-89346995918695482342009-10-18T18:18:00.006-02:002009-10-18T20:31:33.445-02:00Azar, sorte e competência criam novo Interlagazzo<div style="text-align: justify;"><br />Novamente estragaram a festa brasileira em Interlagos. Se em 2007 Felipe Massa teve que entregar uma vitória quase certa para Kimi Raikkonen e em 2008 o mesmo perdeu o título na última curva, agora foi a vez de Rubens Barrichello ser vítima de um Interlagazzo. Depois de largar na pole, não venceu, não chegou no pódio e ainda viu seu companheiro Jenson Button conquistar o título.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Stt4VkSC5KI/AAAAAAAABmY/Gg38FyRiAkI/s1600-h/Rubens+Barrichello.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Stt4VkSC5KI/AAAAAAAABmY/Gg38FyRiAkI/s320/Rubens+Barrichello.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394037290618250402" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Rubens Barrichello largou muito bem, mas não conseguiu manter um bom ritmo e ainda foi atrapalhado pelo azar</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">O azar novamente cruzou o caminho de Barrichello: o fato de, após o primeiro pit stop, voltar no meio do tráfego minou suas chances de vitória; e o pneu furado já no fim da prova acabou com suas chances de pelo menos chegar ao pódio. Azar que se tornou trágico para o brasileiro, já que Sebastian Vettel chegou em 4º e assumiu a vice-liderança do campeonato. Rubens terá que se superar em Abu Dhabi para recuperar um vice-campeonato que parecia estar em suas mãos mas que agora está prestes a perder.<br /><br />Mas é bom que se diga uma coisa: Rubinho outra vez esteve apagado e não conseguiu imprimir um bom ritmo de corrida. Não sei se foi culpa de ter um carro não tão potente ou se foi uma falha sua de não conseguir ser tão rápido em certos momentos – tanto na hora de abrir vantagem para Webber e Kubica quanto na hora de buscá-los. Fato é que deveria ser mais veloz durante toda a prova, e assim como no Japão e em outras provas durante a temporada, não conseguiu. Nesse quesito, ele decepcionou.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Stt4vWnMMZI/AAAAAAAABmg/qZIFYsrp91c/s1600-h/Button.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Stt4vWnMMZI/AAAAAAAABmg/qZIFYsrp91c/s320/Button.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394037733625442706" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Jenson Button fez bela prova até conseguir as ultrapassagens das quais tanto precisava. Depois disso, apenas administrou sua vantagem.</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Mas o que Rubens teve de azarado e de apagado, Button teve de sortudo e de brilhante. Sortudo porque foi ajudado pelos incidentes na largada para pular para 9º. Brilhante porque fez ultrapassagens arrojadas e corretas até assegurar uma posição segura e apenas administrar sua confortável situação.<br /><br />Aliás, o inglês poderia muito bem ter feito uma prova mais conservadora e esperado por erros de outros pilotos, como em Suzuka. Mas depois da péssima qualificação, sabia que precisava buscar no braço algumas ultrapassagens, e foi muito feliz a fazer todas com competência; destaque por não ter se afobado na tentativa de bater o surpreendente Kobayashi, que fez jogo duro para cima do campeão. No final das contas, fez uma de suas melhores – se não a melhor – corridas no campeonato e conquistou o título.<br /><br /><div style="text-align: justify;">E pelo que fez na temporada, um título merecido. Mas isso fica para outro post.<br /><br />OBS: Deixemos a vitória de Mark Webber de lado, foi irrelevante hoje. E sem graça demais.<br /><br />OBS 2: Muito legal ver Robert Kubica finalmente no pódio nesse ano. Seria injustiça um ótimo piloto como ele ter um ano apagadíssimo.<br /><br />OBS 3: Kobayashi fez uma estreia surpreendente. Fez ultrapassagens arrojadas e teve um momento de glória ao segurar Button por tanto tempo. Até mudei minha opinião em relação a ele.<br /><br />OBS 4: Não sei por que Trulli ficou tão nervoso. Se Sutil teve culpa de algo, foi de tirar Alonso da corrida. Na verdade, o italiano foi bem mais culpado do que o alemão na saída dos dois.<br /></div><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Fotos: www.motorsport.com</span><br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-68009232485126006932009-10-14T16:06:00.003-03:002009-10-14T16:12:26.217-03:00Sobre a possível volta do mata-mata<div style="text-align: justify;"><br />Ultimamente, saiu na imprensa a informação de que <a href="http://www.abril.com.br/noticias/esportes/globo-pede-volta-mata-mata-campeonato-brasileiro-diz-jornal-501605.shtml">a Rede Globo propôs a abolição do campeonato de pontos corridos e a volta do mata-mata</a>; isso não só como uma resposta negativa a proposta de mudança de calendário feita pelos clubes em agosto, <a href="http://esporte.ig.com.br/futebol/2009/10/12/globo+faz+proposta+e+clube+dos+13+pode+apoiar+volta+do+mata+mata+8814974.html">mas também colocando seus interesses publicitários em jogo.</a><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Acompanhando na internet a discussão sobre o tema entre brasileiros fãs de futebol, notei que muitos aprovavam a ideia da emissora. Segundo eles, tal medida traria de volta a emoção que se perdeu desde 2003, quando o Campeonato Brasileiro adotou a fórmula de pontos corridos. Eu, sinceramente, não voltaria com a antiga fórmula usada até 2002.<br /><br />O principal motivo é um que todos já estão cansados de saber: o sistema de pontos corridos privilegia aquele que foi o melhor durante todo o campeonato, e por isso teve a maior pontuação e foi o campeão, o que é muito justo com aquele que conseguiu ser mais regular. É um tipo de campeonato que privilegia o clube que tem melhor planejamento e que tem competência suficiente para se manter na ponta. Simples assim, como todos já sabem.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/StYiFWhwwOI/AAAAAAAABmA/xJaeT6lJgs0/s1600-h/Muricy.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/StYiFWhwwOI/AAAAAAAABmA/xJaeT6lJgs0/s320/Muricy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392535079164625122" border="0" /></a><span style="font-style: italic;font-size:85%;" >Sim, até certo ponto você é culpado por muitos não gostarem do sistema de pontos corridos</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Mas é aí que caímos no problema da emoção. Os críticos ferrenhos do campeonato de pontos corridos dizem que esta fórmula não traz emoção. Ora, como não? Pode não ser aquela ansiedade angustiante de uma partida de mata-mata, mas tem sua emoção sim, principalmente quando é bem disputado. Ou vai dizer que a briga que vimos no ano passado, com cinco times lutando pelo título até o fim, foi entediante? Enfim, acho que os irritantemente feios e eficientes times de Muricy Ramalho traumatizaram e ainda traumatizam muita gente; mas vamos deixar essa discussão para outro dia...<br /><br />Bom, mas o povão quer mesmo emoção. Aquela do mata-mata, que te deixa tremendo o jogo inteiro e com um soro já preparado do seu lado. Aquela que vemos nos Estaduais, na Champions League ou na Libertadores. Ora, então a Copa do Brasil serve para quê? Para passar o tempo? Não! É ela a competição que vai trazer o mata-mata que o pessoal tanto quer ver. É nela que devemos ver quais são os times de chegada, aqueles que crescem em decisões, aqueles que podem contar com torcida como um 12º jogador, etc.<br /><br />O problema é que a Copa do Brasil é muito mal aproveitada. É curta demais. Não temos tempo de saboreá-la correta e devidamente. Deveriam arranjar uma maneira desta competição durar mais tempo, de preferência começando junto com o Brasileirão e terminando perto ou junto deste. Assim teríamos ao mesmo tempo a competição de pontos corridos, que privilegia a melhor equipe no geral, e a competição de mata-mata, que privilegia aquela que tem os nervos no lugar na hora certa e permite zebras e papelões a vontade. Teríamos dessa maneira a vencedora fórmula adotada na Europa, que vem dando certo há um bom tempo. Para ficar completo, só se a CBF usasse sua força política para fazer com que Libertadores e Sul-Americana durassem uma temporada inteira.<br /><br />O problema é que para isso o calendário teria que ser totalmente mudado. Os Estaduais teriam que ser reduzidos para que houvessem mais datas para o Brasileirão e a Copa do Brasil. Na verdade, isso seria a tão sonhada mudança do calendário para muitos, exceto para a Globo, que já se mostrou contra isso - tanto que voltou com a ideia do mata-mata. Como a emissora global manda no nosso futebol, é bem capaz que a tal sugestão seja estudada com carinho e seja aceita. Perdemos a chance de fazer uma bela mudança e vamos perder uma fórmula que estava dando certo para quem soubesse se adaptar a ela. Uma pena.<br /></div><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Foto: globoesporte.com</span>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-17400331749618309622009-10-12T12:49:00.003-03:002009-10-12T14:20:03.418-03:00Recordar é viver: GP do Brasil de 1996...da Indy?<div style="text-align: right;"><div style="text-align: justify;"><br />Em semana de GP do Brasil de Fórmula 1, é extremamente normal (e merecido) lembrar das grandes vitórias e feitos de pilotos brasileiros no país natal. Porém, sempre me recordo de um outro grande momento do automobilismo brasileiro em território nacional numa categoria concorrente.<br /><br />Em 1996, depois de muita insistência – principalmente de Emerson Fittipaldi, que ainda corria pela categoria -, o Brasil sediou pela primeira vez uma prova da F-Indy, no oval de Jacarepaguá (RIP), no Rio de Janeiro. Só o fato de trazer tal corrida para o país já era motivo de comemoração. Mas quis o destino que a festa fosse ainda maior.<br /><br />Contando com os azares de Alex Zanardi, Gil de Ferran e Greg Moore, o brasileiro André Ribeiro assumiu a liderança faltando 18 voltas para o fim da prova e venceu a corrida, para delírio do público – pequeno, pois havia somente 30 mil pessoas, de acordo com a revista “Grid Indy SBT”.<br /><br />A festa brasileira não parou por aí: Christian Fittipaldi e Raul Boesel terminaram em 5º e 7º após largarem em 28º e 26º, respectivamente, Roberto Moreno conseguiu (sabe se lá como) um 9º lugar, seguido por Gil de Ferran, Emerson Fittipaldi e Marco Greco. Numa época em que os 12 primeiros pontuavam, quase todos os brasileiros pontuaram – apenas Mauricio Gugelmin não conseguiu tal feito, pois parou na 49ª das 133 voltas com problemas de suspensão.<br /><br />A vitória de André Ribeiro foi tão marcante para os que aqui habitam que até hoje ele é lembrado por muitos, mesmo sem ter grandes números na F-Indy: ganhou apenas três corridas em quatro anos e nunca chegou a brigar pelo título. Alguns dizem que merecia sorte melhor, enquanto outros dizem que é um piloto extremamente superestimado.<br /><br />Eu sinceramente não sei avaliar sua carreira: via as corridas mas era criança e não avaliava tudo tão bem, justamente por causa da idade. Mas lembro muito bem daquela corrida e de toda a festa que foi feita em torno do resultado final. E para aqueles que sentiam falta de um piloto brasileiro se destacando numa categoria internacional, a vitória de André Ribeiro foi um prato cheio para quem queria vibrar com um feito histórico.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/KtslsZnXHmQ&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/KtslsZnXHmQ&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />E admita, mesmo que você não seja daqueles que assiste corridas somente para torcer para brasileiros: foi emocionante e bonito mesmo. Pode conferir no vídeo acima.<br /></div><br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-40219134069764707052009-10-09T19:59:00.001-03:002009-10-09T20:01:03.901-03:00Não tenha medo de fazer isso, Dunga<span style="text-decoration: underline;"><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Ss_Ahn0a7KI/AAAAAAAABlo/0QQalyKWcoQ/s1600-h/Dunga.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 225px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_pqcatqmpXRU/Ss_Ahn0a7KI/AAAAAAAABlo/0QQalyKWcoQ/s320/Dunga.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390738962842840226" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Dunga ainda não confirmou a equipe que enfrentará a Bolívia no domingo, em La Paz. Porém, os coletivos comandados por ele indicam que poupará alguns titulares. E mais: alguns nem devem viajar com a delegação e provavelmente ficarão aqui no país mesmo. Entre eles, os principais jogadores do time, Kaká e Luis Fabiano.<br /><br />Se isso realmente se concretizar, será uma boa decisão de Dunga. Não só porque irá poupar os principais jogadores da perigosa altitude de La Paz, mas também porque o momento é extremamente propício para que outros jogadores sejam testados.<br /><br />Com o passaporte para a Copa do Mundo já carimbado e o com o time titular quase fechado, é hora de observar quem pode ser reserva nesse grupo e quem pode arranjar uma vaga de última hora no elenco. Nada melhor do que saber se Luisão e/ou Miranda têm condições de substituir Juan na zaga. Se Josué é uma boa sombra a Gilberto Silva. Se Diego Souza pode quebrar o galho caso (bate na madeira) Kaká se machuque. Se pode mudar a característica do seu ataque com Nilmar no lugar de Robinho. E se Adriano pode ser o reserva de luxo de Luis Fabiano.<br /><br />Parece que isso tudo Dunga irá fazer na partida contra Bolívia. E deve fazer. Afinal, não há nada a perder. Os que estão recebendo a oportunidade de ouro devem estar tão sedentos por mostrar que têm qualidade para continuar no grupo que certamente não deixarão a peteca cair e irão fazer frente ao adversário.<br /><br />E digo mais: se Dunga fosse um pouco mais ousado e encarasse definitivamente esse jogo como teste, poderia até colocar Helton ou Victor no lugar de Júlio César. Já está na hora de sabermos se há um goleiro confiável no banco como a Seleção teve nas últimas edições da Copa do Mundo. Até agora, não parece que o Brasil possui algum goleiro próximo do nível do arqueiro da Internazionale. Mas só vamos ter certeza disso se algum reserva dele jogar...<br /></div><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" ><br />Foto: www.cbf.com.br</span>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3140813840158406990.post-73458220790431747712009-10-06T08:00:00.001-03:002009-10-06T09:25:44.714-03:00Ficou ainda mais difícil<div style="text-align: justify;"><br />Depois da última quinta-feira, o clima nas Laranjeiras era dos melhores possíveis, como há muito tempo não se via. As duas vitórias nos últimos dias e uma pequena melhora nas atuações da equipe indicavam que o Fluminense ainda poderia sonhar com uma antes improvável saída da zona de rebaixamento. E o clássico contra o Flamengo poderia ser o divisor de águas do time de Cuca.<br /><br />Mas a derrota não permitiu isso. O clube não perdeu só nas arquibancadas (havia muito mais rubro-negros do que tricolores no estádio) como também no campo. Tomou um baile a partir do momento em que se viu em desvantagem no placar. E ainda viu derrotas particulares. Viu Digão, que provocou Adriano no meio da semana, ser batido pelo Imperador no segundo gol do Fla. Viu Fabinho, citado por Cuca como prova da recuperação do time, falhar nos dois gols. Viu Alan, um dos que mais se destacou nas partidas contra Avaí e Alianza, perder um gol feito quando o placar marcava 0 a 0 e ainda sair mais cedo após levar a pior num choque com o zagueiro adversário David.<br /><br />Não há duvidas de que a derrota caiu como uma ducha de água fria em cima do Fluminense. Não somente por ter sido contra o rival, mas também por esfriar a reação do time justo na rodada em que viu rivais diretos na briga para deixar a zona de rebaixamento se darem bem. E o baque foi facilmente percebido logo após o segundo gol de Adriano: abatido, os erros do Flu aumentaram e o Flamengo só não marcou mais vezes porque enfeitou demais.<br /><br />Depois de falhar no momento em que poderia embalar, será fundamental a reação do elenco a esse resultado negativo. O time não pode se abater neste momento, mas a verdade é que é difícil isso não acontecer depois da decepção de domingo. A moral deve cair mais ainda após um acontecimento tão frustrante – ver as esperanças de melhoras destruídas por um rival. E num clube afundado numa grave crise política, que tem o emocionalmente fraco Cuca como técnico e sem um verdadeiro líder no elenco, fica difícil acreditar que haverá uma união ou um pacto no elenco capaz de tirar o time desse momento desesperador.<br /><br />E cá para nós: não deve ser nada fácil se motivar sabendo que um time que é o último colocado no campeonato e não consegue uma boa sequência no campeonato ainda tem pela frente, a 11 jogos do fim, Corinthians, Internacional, Goiás, Atlético-MG, Cruzeiro e Palmeiras.<br /><br />A situação do Fluminense no Brasileirão se torna cada vez mais complicada. E ainda tem Sul-Americana para cuidar...<br /><br /></div>Leandrushttp://www.blogger.com/profile/14606217281369885177noreply@blogger.com41