
Quando Luiz Felipe Scolari foi demitido do Chelsea, disse aqui no blog que no momento não arriscaria demitir o brasileiro, mesmo sabendo dos tropeços recentes do ex-técnico das seleções brasileira e portuguesa no comando dos Blues. Além da possibilidade de fazer sua equipe crescer principalmente na fase de mata-mata, sua especialidade, da UCL, trocar de técnico no meio da temporada poderia ser ainda mais prejudicial para o time, que teria pouco ou nenhum tempo para se adaptar a uma nova filosofia de trabalho, por exemplo. Mas de nada adiantava minha opinião, afinal, Roman Abramovich já estava contratando o conceituado Guus Hiddink para o cargo vago.
Tendo demitido Felipão por divergências com o brasileiro ou tendo chamado Hiddink para assumir o cargo em razão da boa relação que ambos mantém, ou o que mais você pensar, não importa: o russo bilionário acabou acertando na escolha. Os resultados não mentem: o holandês vem praticando mais um dos seus “milagres” e acertou a equipe. Antes em queda livre, sem vencer clássicos contra os grandes e perdendo pontos bobos em casa na Premier League, distanciando-se da liderança e quase perdendo a 3 ª posição para o Aston Villa, a situação do Chelsea mudou drasticamente: no campeonato nacional, conquistou 18 dos 21 pontos possíveis com o também técnico da Rússia no comando, aproximando-se novamente de Manchester United e Liverpool; e foi bem sucedido na Liga dos Campeões, eliminando a Juventus após dois duros confrontos e repetindo o feito contra o time principal da terra dos Beatles, chegando a derrotar os Reds em pleno Anfield Road por 3 a 1.
Na verdade, na formação da equipe, não praticou milagre algum. Pelo contrário: somente fez com que os jogadores readquirissem confiança novamente, algo que tinha ido pelo ralo com Felipão, e atuassem onde melhor rendem em campo, como disse o ex-jogador do Chelsea e da seleção escocesa Pat Nevin. Dessa maneira, entre outras coisas, fez com que Didier Drogba, irreconhecível sob comando do brasileiro, marcasse 8 gols após sua chegada ao clube. A insistência em Deco acabou, Ballack voltou a atuar pelo menos decentemente, e pasmem, até mesmo o francês Flourent Malouda, uma das contratações mais decepcionantes da história recente do clube, vem dando conta do recado.
O futebol da equipe não chega a ser tão vistoso nem contagiante quanto o praticado pelo rival Arsenal, mas pelo menos os gols que garantem as vitórias estão saindo. Tendo em mente o cenário que encontrou pela frente quando chegou ao clube, pode-se dizer que Guus Hiddink está fazendo um belo trabalho a frente do Chelsea. E com a boa fase da equipe, que preza pela regularidade, sonhar não custa nada: a 4 pontos do Manchester United e a 3 do Liverpool, o clube ainda não está totalmente fora da luta pelo título; irá enfrentar Everton, Fulham e Blackburn em casa e West Ham, Arsenal (os dois confrontos são quase que em casa, pois ambas as equipes são de Londres) e Sunderland fora.
Conquistando o maior número de pontos possíveis e contando com tropeços dos concorrentes diretos, o título da Premier League não chega a ser um devaneio. O problema mesmo é esperar por esses deslizes. Além disso, o alto número de jogos no final da temporada pode pesar: disputando três competições ao mesmo tempo (o time também está na semifinal da Copa da Inglaterra), o desgaste pode ser grande e pode afetar o rendimento do time, fazendo com que o Chelsea tenha que focar no campeonato em que tiver mais chances de obter sucesso.
Tendo demitido Felipão por divergências com o brasileiro ou tendo chamado Hiddink para assumir o cargo em razão da boa relação que ambos mantém, ou o que mais você pensar, não importa: o russo bilionário acabou acertando na escolha. Os resultados não mentem: o holandês vem praticando mais um dos seus “milagres” e acertou a equipe. Antes em queda livre, sem vencer clássicos contra os grandes e perdendo pontos bobos em casa na Premier League, distanciando-se da liderança e quase perdendo a 3 ª posição para o Aston Villa, a situação do Chelsea mudou drasticamente: no campeonato nacional, conquistou 18 dos 21 pontos possíveis com o também técnico da Rússia no comando, aproximando-se novamente de Manchester United e Liverpool; e foi bem sucedido na Liga dos Campeões, eliminando a Juventus após dois duros confrontos e repetindo o feito contra o time principal da terra dos Beatles, chegando a derrotar os Reds em pleno Anfield Road por 3 a 1.
Na verdade, na formação da equipe, não praticou milagre algum. Pelo contrário: somente fez com que os jogadores readquirissem confiança novamente, algo que tinha ido pelo ralo com Felipão, e atuassem onde melhor rendem em campo, como disse o ex-jogador do Chelsea e da seleção escocesa Pat Nevin. Dessa maneira, entre outras coisas, fez com que Didier Drogba, irreconhecível sob comando do brasileiro, marcasse 8 gols após sua chegada ao clube. A insistência em Deco acabou, Ballack voltou a atuar pelo menos decentemente, e pasmem, até mesmo o francês Flourent Malouda, uma das contratações mais decepcionantes da história recente do clube, vem dando conta do recado.
O futebol da equipe não chega a ser tão vistoso nem contagiante quanto o praticado pelo rival Arsenal, mas pelo menos os gols que garantem as vitórias estão saindo. Tendo em mente o cenário que encontrou pela frente quando chegou ao clube, pode-se dizer que Guus Hiddink está fazendo um belo trabalho a frente do Chelsea. E com a boa fase da equipe, que preza pela regularidade, sonhar não custa nada: a 4 pontos do Manchester United e a 3 do Liverpool, o clube ainda não está totalmente fora da luta pelo título; irá enfrentar Everton, Fulham e Blackburn em casa e West Ham, Arsenal (os dois confrontos são quase que em casa, pois ambas as equipes são de Londres) e Sunderland fora.
Conquistando o maior número de pontos possíveis e contando com tropeços dos concorrentes diretos, o título da Premier League não chega a ser um devaneio. O problema mesmo é esperar por esses deslizes. Além disso, o alto número de jogos no final da temporada pode pesar: disputando três competições ao mesmo tempo (o time também está na semifinal da Copa da Inglaterra), o desgaste pode ser grande e pode afetar o rendimento do time, fazendo com que o Chelsea tenha que focar no campeonato em que tiver mais chances de obter sucesso.
Foto: www.guardian.co.uk
5 comentários:
Acho que falta mais títulos para ele, a maioria foi com o PSV e o melhor foi se não me engano o mundial com o Real Madrid em 1998 .... mas não se pode negar que ele faz milagres sem dúvida alguma, como quarto lugar de Copa do Mundo com Holanda e Coréia, além do bom trabalho com a Austrália em 2006 .... pode ser o ano do Chelsea.
Um técnico fenomenal em mais um ótimo trabalho. O Chelsea vai ficar sem títulos nesta temporada, mas de toda forma, aumenta a expectativa já para o ano que vem.
Hiddink já tirou leite de pedra, assumir o Chelsea, pra ele é fichinha.
A volta de Essien ao meio de campo deu mais dinamismo aos Blues. Ao mesmo tempo, a saída de Deco também foi fundamental, ele não está jogando bem desde o começo da temporada.
Hiddink eh rodado e competente, mas eu não acreditava mto q ele daria jeito no Chelsea não. Concordo que ele apenas está contando com o apoio dos jogadores, coisa que Felipao não tinha.
é os jogadores não deviam gostar mto do felipão e gosta do Hiddink. jogadores derrubam técnicos tb.
Mas acho que o Chelsea não passa o barça que está em uma fase excepcional.
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