
Se a derrota para o Resende trouxe algum benefício para o Flamengo, foi porque escancarou de vez os problemas da equipe em campo. Um time desorganizado, com um esquema mais do que manjado e alguns dos principais jogadores rendendo menos do que o esperado e que se salvou de resultados negativos na fase de grupos da TG graças a gols salvadores nos últimos minutos (algo que quase se repetiu na semifinal). Obviamente era preciso mudar alguma coisa na Gávea.
Para alegria geral da nação rubro-negra, Cuca já esboça algumas mudanças. Não que as escolhas feitas pelo técnico nos treinos de ontem e hoje sejam excepcionais e extremamente criativas, até porque o esquema a princípio escolhido (um falso 4-4-2) continua priorizando os laterais, mantendo muitos volantes no meio e deslocando um homem criativo para o ataque. A princípio, até tem muita coisa criticada nos últimos meses.
Mas pelo menos mudanças começam a ser feitas, e isso é um bom sinal. Assim como as substituições que Cuca fez no time. Além de finalmente deslocar Léo Moura para o meio campo (vamos ver se agora voltará a ir à linha de fundo e fazer cruzamentos), tendo um lateral o ajudando quando preciso, barrou Marcelinho Paraíba e Obina, que estão em má fase. Acredito que o primeiro ainda pode ser utilizado no time titular, deixando-o mais ofensivo, mas o segundo realmente está precisando ficar um tempo no banco; é evidente que está ansioso demais para marcar seu primeiro gol no ano e está errando mais do que de costume por isso, principalmente quando o time está em desvantagem no placar, além de mostrar seus velhos problemas com a bola e ser ofuscado por Josiel, que vem marcando constantemente. Quanto à Fábio Luciano, não acho que será reserva. É um dos líderes do time, e mesmo sendo lento ainda é um ótimo zagueiro, podendo ser ajudado por um dos volantes da equipe (já que ela tem no mínimo dois, se alguém não considerar Ibson um deles).
Porém, pouco adiantará se a postura do time não mudar. Enquanto muitos não entenderem que estão jogando mal e que precisam se dedicar mais em campo, o Flamengo continuará tendo problemas. É preciso algo como um choque que os jogadores tiveram em 2007, quando estavam na zona de rebaixamento do Brasileirão e, após vencerem vários jogos em casa, levaram o clube à terceira posição no campeonato, a melhor da instituição desde que os pontos corridos foram implantados.
Mas para isso a diretoria também tem que fazer a sua parte. Afinal, por mais que os jogadores recebam salários altíssimos (o banco do Fla deve ser mais caro que alguns times titulares), é duro trabalhar sem estar com os salários em dia. Nessa situação, se perde parte do respeito e o direito de reclamar e cobrar dos empregados o mau desempenho que eles vem tendo em campo.
De qualquer maneira, as coisas precisam mudar, justamente para que cenas como as do último sábado não se repitam. O que o torcedor menos esperava num Carnaval, época de tanta festa, era ver o time, depois de tanto vexame no ano passado, perder para o Resende em pleno Maracanã e jogar pela janela uma ótima oportunidade de chegar na final da Taça Guanabara.
Para alegria geral da nação rubro-negra, Cuca já esboça algumas mudanças. Não que as escolhas feitas pelo técnico nos treinos de ontem e hoje sejam excepcionais e extremamente criativas, até porque o esquema a princípio escolhido (um falso 4-4-2) continua priorizando os laterais, mantendo muitos volantes no meio e deslocando um homem criativo para o ataque. A princípio, até tem muita coisa criticada nos últimos meses.
Mas pelo menos mudanças começam a ser feitas, e isso é um bom sinal. Assim como as substituições que Cuca fez no time. Além de finalmente deslocar Léo Moura para o meio campo (vamos ver se agora voltará a ir à linha de fundo e fazer cruzamentos), tendo um lateral o ajudando quando preciso, barrou Marcelinho Paraíba e Obina, que estão em má fase. Acredito que o primeiro ainda pode ser utilizado no time titular, deixando-o mais ofensivo, mas o segundo realmente está precisando ficar um tempo no banco; é evidente que está ansioso demais para marcar seu primeiro gol no ano e está errando mais do que de costume por isso, principalmente quando o time está em desvantagem no placar, além de mostrar seus velhos problemas com a bola e ser ofuscado por Josiel, que vem marcando constantemente. Quanto à Fábio Luciano, não acho que será reserva. É um dos líderes do time, e mesmo sendo lento ainda é um ótimo zagueiro, podendo ser ajudado por um dos volantes da equipe (já que ela tem no mínimo dois, se alguém não considerar Ibson um deles).
Porém, pouco adiantará se a postura do time não mudar. Enquanto muitos não entenderem que estão jogando mal e que precisam se dedicar mais em campo, o Flamengo continuará tendo problemas. É preciso algo como um choque que os jogadores tiveram em 2007, quando estavam na zona de rebaixamento do Brasileirão e, após vencerem vários jogos em casa, levaram o clube à terceira posição no campeonato, a melhor da instituição desde que os pontos corridos foram implantados.
Mas para isso a diretoria também tem que fazer a sua parte. Afinal, por mais que os jogadores recebam salários altíssimos (o banco do Fla deve ser mais caro que alguns times titulares), é duro trabalhar sem estar com os salários em dia. Nessa situação, se perde parte do respeito e o direito de reclamar e cobrar dos empregados o mau desempenho que eles vem tendo em campo.
De qualquer maneira, as coisas precisam mudar, justamente para que cenas como as do último sábado não se repitam. O que o torcedor menos esperava num Carnaval, época de tanta festa, era ver o time, depois de tanto vexame no ano passado, perder para o Resende em pleno Maracanã e jogar pela janela uma ótima oportunidade de chegar na final da Taça Guanabara.
Foto: globoesporte.com