Se 2008 prometia ser um grande ano para Renato Gaúcho, o mesmo valia para o Fluminense. O clube das Laranjeiras havia se recuperado de um 2006 decepcionante com a conquista da Copa do Brasil e a 4º posição no Campeonato Brasileiro em 2007, e finalmente voltaria a disputar a Libertadores, motivo de muito orgulho para seus torcedores. Com o término da temporada, pode-se dizer que foi um ano tanto de alegrias quanto de decepções para os tricolores.
O Fluminense, junto com o Flamengo, era o favorito para conquistar o Carioca, já que havia mantido seus melhores jogadores e havia se reforçado muito bem, com destaque para as contratações do argentino Conca e do chamado “Três Tenores”, como foi apelidado o novo trio de ataque formado por Washington, Dodô e Leandro Amaral. Porém, o desempenho tricolor foi frustrante: Renato Gaúcho passou a competição toda tentando achar a formação ideal da equipe, principalmente porque não conseguia encaixar os três atacantes juntos em campo. Quando percebeu que isso não era possível, já havia sido eliminado da Taça Guanabara. O treinador ainda teve a vida facilitada pela volta forçada de Leandro Amaral para o Vasco, mas ainda assim não levou o time à final da competição. De positivo, a goleada por 4 a 1 em cima do Flamengo na TG e o fato de a competição ter servido como teste para a Libertadores.
O Fluminense, junto com o Flamengo, era o favorito para conquistar o Carioca, já que havia mantido seus melhores jogadores e havia se reforçado muito bem, com destaque para as contratações do argentino Conca e do chamado “Três Tenores”, como foi apelidado o novo trio de ataque formado por Washington, Dodô e Leandro Amaral. Porém, o desempenho tricolor foi frustrante: Renato Gaúcho passou a competição toda tentando achar a formação ideal da equipe, principalmente porque não conseguia encaixar os três atacantes juntos em campo. Quando percebeu que isso não era possível, já havia sido eliminado da Taça Guanabara. O treinador ainda teve a vida facilitada pela volta forçada de Leandro Amaral para o Vasco, mas ainda assim não levou o time à final da competição. De positivo, a goleada por 4 a 1 em cima do Flamengo na TG e o fato de a competição ter servido como teste para a Libertadores.
O gol da classificação para as semifinais da Libertadores marcado por Washington já nos acréscimos pode ser considerado um momento marcante na campanha do Fluminense neste ano
E foi mesmo na Libertadores que o Fluminense teve seu grande momento no ano. Embora tropeçasse de vez em quando no Carioca, o time dava show no torneio continental. Enquanto o rival Flamengo era campeão estadual e logo depois eliminado vergonhosamente do principal torneio das Américas, o Fluminense comemorava vitórias épicas e históricas em cima de São Paulo e Boca Juniors, que colocaram o clube na final do torneio e em evidência internacionalmente depois de um bom tempo.
O adversário da final era a LDU, clube para o qual o Flu não havia perdido na fase de grupos. O time perdeu por 4 a 2 no Equador e venceu por 3 a 1 no Rio, mas acabou sendo derrotado nos pênaltis diante de um Maracanã lotado e mesmo após sensacional exibição de Thiago Neves em ambos os jogos. No geral, o Flu jogou melhor, mas prejudicou e muito a atuação do time nos primeiros 45 minutos no jogo na casa da LDU, quando o tricolor carioca foi para o intervalo já perdendo por sonoros 4 a 1. Um triste fim após uma campanha tão bela e marcante feita pelo time, que, embora não tenha terminado como os torcedores desejavam, não pode ser facilmente esquecida.
Restou ao time disputar o Brasileirão. Mas como encará-lo com um elenco abatido pela perda do título, um técnico criticado pelas suas declarações infelizes antes da final do torneio continental e pela discutível decisão de colocar o time reserva enquanto o clube disputava a Libertadores, o que deixou o time quase na última posição? Conseguindo apenas resultados medianos, Renato Gaúcho foi demitido. Cuca foi colocado em seu lugar, o que se mostrou uma péssima decisão desde o início: o treinador estava tão abatido quanto Renato em virtude de seus insucessos em 2008 e só piorou a situação do time. Este período, entre julho e setembro, foi o pior do clube no ano, quando poucos jogavam bem, Thiago Neves e Cícero haviam se transferido, Dodô, brigado com todos, já havia ido embora, e o time se via cada vez mais próximo do rebaixamento.
Mas René Simões trouxe a paz de volta às Laranjeiras. O técnico, que assumiu o time em outubro sob muita desconfiança, fez um excelente trabalho, recuperou a auto-estima do time e foi essencial na recuperação de jogadores como Arouca, Tartá, Maicon e Romeu. Dos 30 pontos possíveis, 18 foram conquistados, com destaque para o empate com o São Paulo em pleno Morumbi na penúltima rodada que quase botou água no chope do tricolor paulista. O time, único carioca a terminar o campeonato em festa, salvou-se do rebaixamento e ainda se classificou para a Sul-Americana (o que não é motivo de tanto orgulho, mas...).
Enfim, foi um ano de altos e baixos para os tricolores, que tiveram de conviver com diversos sentimentos durante 12 meses. O time, merecidamente, manteve René Simões no cargo, mas já perdeu peças importantes, como Thiago Silva, que finalmente se transferiu para o exterior, e Júnior César e Washington, que foram para o São Paulo (os “Três Tenores” foi literalmente dissolvido). Luis Alberto e Arouca também devem deixar o clube. Mais do que nunca, com a ajuda de seus parceiros, o Fluminense terá de reconstruir bem o seu elenco para não sofrer como durante boa parte do segundo semestre.
Fotos: 1ª - globoesporte.com/ 2ª e 3ª - esporte.ig.com.br
O adversário da final era a LDU, clube para o qual o Flu não havia perdido na fase de grupos. O time perdeu por 4 a 2 no Equador e venceu por 3 a 1 no Rio, mas acabou sendo derrotado nos pênaltis diante de um Maracanã lotado e mesmo após sensacional exibição de Thiago Neves em ambos os jogos. No geral, o Flu jogou melhor, mas prejudicou e muito a atuação do time nos primeiros 45 minutos no jogo na casa da LDU, quando o tricolor carioca foi para o intervalo já perdendo por sonoros 4 a 1. Um triste fim após uma campanha tão bela e marcante feita pelo time, que, embora não tenha terminado como os torcedores desejavam, não pode ser facilmente esquecida.
Restou ao time disputar o Brasileirão. Mas como encará-lo com um elenco abatido pela perda do título, um técnico criticado pelas suas declarações infelizes antes da final do torneio continental e pela discutível decisão de colocar o time reserva enquanto o clube disputava a Libertadores, o que deixou o time quase na última posição? Conseguindo apenas resultados medianos, Renato Gaúcho foi demitido. Cuca foi colocado em seu lugar, o que se mostrou uma péssima decisão desde o início: o treinador estava tão abatido quanto Renato em virtude de seus insucessos em 2008 e só piorou a situação do time. Este período, entre julho e setembro, foi o pior do clube no ano, quando poucos jogavam bem, Thiago Neves e Cícero haviam se transferido, Dodô, brigado com todos, já havia ido embora, e o time se via cada vez mais próximo do rebaixamento.
Mas René Simões trouxe a paz de volta às Laranjeiras. O técnico, que assumiu o time em outubro sob muita desconfiança, fez um excelente trabalho, recuperou a auto-estima do time e foi essencial na recuperação de jogadores como Arouca, Tartá, Maicon e Romeu. Dos 30 pontos possíveis, 18 foram conquistados, com destaque para o empate com o São Paulo em pleno Morumbi na penúltima rodada que quase botou água no chope do tricolor paulista. O time, único carioca a terminar o campeonato em festa, salvou-se do rebaixamento e ainda se classificou para a Sul-Americana (o que não é motivo de tanto orgulho, mas...).
Enfim, foi um ano de altos e baixos para os tricolores, que tiveram de conviver com diversos sentimentos durante 12 meses. O time, merecidamente, manteve René Simões no cargo, mas já perdeu peças importantes, como Thiago Silva, que finalmente se transferiu para o exterior, e Júnior César e Washington, que foram para o São Paulo (os “Três Tenores” foi literalmente dissolvido). Luis Alberto e Arouca também devem deixar o clube. Mais do que nunca, com a ajuda de seus parceiros, o Fluminense terá de reconstruir bem o seu elenco para não sofrer como durante boa parte do segundo semestre.
Fotos: 1ª - globoesporte.com/ 2ª e 3ª - esporte.ig.com.br
5 comentários:
o grande desafio do flu é repor as peças de qualidade com jogagores do mesmo estilo.Conca foi mantido,mas os outros?A unimed vai ter que abrir os cofres se quiser manter um bom nível do time.
O ano do Fluminense foi uma gangorra indigesta e difícil de ser entendida.
Pelo menos, o insensato Horcades teve um lampejo de bom senso ao manter René Simões.
No entanto, o Flu integra um grupo de times que preocupam para 2009. Além dele, o Palmeiras (em menor escala) e o Botafogo tem sofrido desmanches consideráveis. Nesse sentido, porém, a pior situação é a do clube de General Severiano, que, antes de contratar Reinaldo, tinha um elenco profissional sem destaques e com apenas 10 jogadores. Sobre o Tricolor, fica visível a falta de planejamento se observarmos a debandada de atletas rumo ao São Paulo, que se aproveita, e muito bem, dos vencimentos dos contratos, que deveriam ter sido renovados há tempos.
Até mais!
na vdd o desempenho do Flu jah seria sofrível, tava na cara que o desanimo da perda da Libertadores ia derrubar o time no Brasileiro.
Sorte q o Renê Simoes conseguiu arrumar a cozinha. Agora o Cuca hein.... q diabos de técnico eh esse que deixa passar o desânimo pros jogadores?
Leandro,
Boa sorte!! ,continue o bom trabalho, feliz natal e grande 2009!!!
Abraço!!!
Realmente o Flu e o Renato foram uma decepção.
Abraços e...
Saudações Celestes
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CRUZEIRO: O MAIOR DE MINAS
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
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