Muitos ficaram extremamente decepcionados quando souberam que a final da Copa das Confederações seria disputada entre Brasil e EUA. Afinal, todos esperavam uma partida entre a seleção canarinho e a temida Espanha, para que a força real da equipe brasileira fosse finalmente testada, algo que parecia que não aconteceria num encontro com a seleção norte-americana. Só parecia...
Um surpreendente início da equipe dos Estados Unidos complicou a tarefa do Brasil e quase fez com que o mundo visse a maior surpresa numa competição de futebol desde que a Grécia conquistou a Euro 2004 ao abrir 2 a 0 em 27 minutos. A Seleção não vinha jogando mal até então; digamos que a atuação era regular. Mas os adversários marcaram através de um gol em que faltou uma marcação mais forte em cima de Dempsey e outro em que provou do seu próprio veneno: um contra-ataque mortal finalizado por Donovan, com direito a belo corte em Ramires.
O primeiro gol norte-americano não desestabilizou o Brasil, mas o segundo sim. Era visível que o golpe havia sido sentido. E se o teste contra a forte e concisa seleção espanhola não veio, a equipe de Dunga havia ganho outro: marcar no mínimo 2 gols furando o forte sistema defensivo dos EUA. Justo o ponto fraco da equipe do jovem treinador.
No primeiro tempo a seleção brasileira não conseguiu fazer isso. A melhor arma eram os chutes de fora da área, mas Howard estava muito seguro. Os cruzamentos tentados eram inúteis, ainda mais com o Fabuloso sozinho na área. Kaká e Robinho estavam discretos, e os outros que tentavam apoiar não estavam bem. Mas no segundo, com uma atuação quase que heróica, conseguiu.
Luis Fabiano fez o que era preciso: marcou o mais rápido possível – em menos de 1 minutos, para ser mais preciso - , para acalmar um pouco os ânimos. O Brasil partiu de forma mais ousada para o ataque (até mesmo deixando espaços na defesa, algo que era preciso no momento), chegou bastante na área adversária, acertou o pé nos cruzamentos e martelou até empatou através de Luis Fabiano, novamente. A virada veio com uma cabeçada de Lúcio, já quase na casa dos 40 minutos. A fama de não conseguir furar times bem armados defensivamente, foi para o espaço desta vez. E desta vez não foi preciso contra-ataques para marcar. Ganhou de uma seleção fraca? Talvez sim. Mas o problema era passar por cima de times que tinham um forte bloqueio, não é mesmo?
Uma vitória em que não houve realmente grandes destaques individuais, a não ser Luis Fabiano, pelos seus 2 gols decisivos e extremamente importantes. Mas isso não quer dizer algo ruim. A seleção brasileira jogou como um grupo unido, sem muito individualismo, e partiu em busca de uma grande vitória, conquistando-a de maneira merecida. Assim como em todo o campeonato, em que nenhum jogador realmente se sobressaiu aos demais. O Brasil saiu com um saldo positivo da Copa das Confederações - claro que persistiu com algumas falhas, mas os acertos foram maiores -, assim como seu técnico e seu elenco e time titular. Mas isso já é papo para outros posts, que espero publicar no decorrer da semana.
Um surpreendente início da equipe dos Estados Unidos complicou a tarefa do Brasil e quase fez com que o mundo visse a maior surpresa numa competição de futebol desde que a Grécia conquistou a Euro 2004 ao abrir 2 a 0 em 27 minutos. A Seleção não vinha jogando mal até então; digamos que a atuação era regular. Mas os adversários marcaram através de um gol em que faltou uma marcação mais forte em cima de Dempsey e outro em que provou do seu próprio veneno: um contra-ataque mortal finalizado por Donovan, com direito a belo corte em Ramires.
O primeiro gol norte-americano não desestabilizou o Brasil, mas o segundo sim. Era visível que o golpe havia sido sentido. E se o teste contra a forte e concisa seleção espanhola não veio, a equipe de Dunga havia ganho outro: marcar no mínimo 2 gols furando o forte sistema defensivo dos EUA. Justo o ponto fraco da equipe do jovem treinador.
No primeiro tempo a seleção brasileira não conseguiu fazer isso. A melhor arma eram os chutes de fora da área, mas Howard estava muito seguro. Os cruzamentos tentados eram inúteis, ainda mais com o Fabuloso sozinho na área. Kaká e Robinho estavam discretos, e os outros que tentavam apoiar não estavam bem. Mas no segundo, com uma atuação quase que heróica, conseguiu.
Luis Fabiano fez o que era preciso: marcou o mais rápido possível – em menos de 1 minutos, para ser mais preciso - , para acalmar um pouco os ânimos. O Brasil partiu de forma mais ousada para o ataque (até mesmo deixando espaços na defesa, algo que era preciso no momento), chegou bastante na área adversária, acertou o pé nos cruzamentos e martelou até empatou através de Luis Fabiano, novamente. A virada veio com uma cabeçada de Lúcio, já quase na casa dos 40 minutos. A fama de não conseguir furar times bem armados defensivamente, foi para o espaço desta vez. E desta vez não foi preciso contra-ataques para marcar. Ganhou de uma seleção fraca? Talvez sim. Mas o problema era passar por cima de times que tinham um forte bloqueio, não é mesmo?
Uma vitória em que não houve realmente grandes destaques individuais, a não ser Luis Fabiano, pelos seus 2 gols decisivos e extremamente importantes. Mas isso não quer dizer algo ruim. A seleção brasileira jogou como um grupo unido, sem muito individualismo, e partiu em busca de uma grande vitória, conquistando-a de maneira merecida. Assim como em todo o campeonato, em que nenhum jogador realmente se sobressaiu aos demais. O Brasil saiu com um saldo positivo da Copa das Confederações - claro que persistiu com algumas falhas, mas os acertos foram maiores -, assim como seu técnico e seu elenco e time titular. Mas isso já é papo para outros posts, que espero publicar no decorrer da semana.
Foto: www.lancenet.com.br
8 comentários:
Cara, concordo inteiramente com tudo que foi dito no seu post. A seleção evoluiu com essa Copa das Confederações.
E o que me chamou a atenção, foi uma qualidade no Dunga que eu já vinha percebendo, mas ficou mais evidente nessa final: tudo bem que ele não aplique fenomenais variações táticas no time, porém, é incrível a capacidade do nosso treinador em mudar totalmente a atitude do time, ele toca no ego dos jogadores como ninguém.
Foi bom ver o Brasil entrando no segundo tempo determinado a vencer. E venceu com vontade. Fazia tempo que não se via isso.
Agora não adianta mais ficar contra. Jogadores se uniram com Dunga de vez, e o Dunga se firmou, definitivamente.
Abração!
De fato, foi um bom teste para o Brasil. Importante ver o poder de reação do time. Estamos no caminho certo e temos tudo para fazer uma grande Copa no ano que vem.
Ah, eu nem vi o jogo (pra variar), mas pelo que eu pude ler, e ver nos comentários afora, eles foram bem até.
Quem sabe na próxima Copa, eles façam algo mais digno que aquele papelão de 2006... ¬¬
Falou valeu.
Nota-se uma grande evolução no conjunto da seleção brasileiro. Não gosto do trabalho desenvolvido pelo Dunga, mas dou o braço a torcer porque ele tem dado uma "cara" para o time.
Viu como a tradição pesa? A Espanha tomou gol e não conseguiu reagir. O Brasil terminou a primeira etapa perdendo de 2x0 e buscou a virada. Na hora do vamos ver, aquelas cinco estrelas fazem a diferença.
Abraço!
Leandro Montianele
é o Dunga fez um grupo e bom. A única cois aque falta ao Brasil de Dunga é saber furar uma retranca,pois senão terá dificuldade na copa...
Mas eu gosto do time,Ramires caiu muito bem no time, na final não rendeu,mas é bem melhor do que o Elano. E a espinha dorsal do Brasil Julio Cesar-Lúcio-Kaká-Luis Fabiano está em ótima fase, e não vejo nenhuma sleção batendoo Brasil na COPA não
(Infelizmente) o time seu uniu mesmo com Dunga. Eu sinceramente acho o grupo mto bom, mas nunca vou aceitar ele como técnico. Apenas qdo precisa ele faz o time jogar, e ficar jogando um tempo meia boca, a vaca quase ir pro brejo, e aí sim o time jogar é inaceitável para o Brasil. Vamos ver como vai ser na Copa...
Os EUA foram fantásticos, quese fizeram história, mas para seu azar o Brasil foi o bom e velho Brasil de outros tempos .....
Impressiona-me o fato de uma defesa de nível B do futebol inglês, como é o caso da ianque, ter segurado Brasil e Espanha por 135 minutos. No segundo tempo, as coisas voltaram ao "normal", por assim dizer.
Entretanto, o Brasil provou, no primeiro tempo da final, que os contra-ataques, além de sua arma mais letal, representam também os nossos maiores pesadelos. Donovan jamais emplacou na Europa, mas conseguiu hipnotizar a nossa defesa...
De toda forma, já está claro que Luís Fabiano será o centroavante titular em 2010. E, como Ronaldo dificilmente será convocado como talismã, suas chances de aparecer na África do Sul no próximo ano caem consideravelmente.
Até mais!
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