quinta-feira, 18 de junho de 2009

Desta vez sem sufoco

Na manhã de hoje, o Brasil derrotou os EUA por 3 a 0 pela Copa das Confederações. Diferentemente do que aconteceu no jogo contra o Egito, foi uma vitória sem sufoco e mais fácil do que se pensava. Tudo só não foi perfeito porque a Itália foi derrotada por Zidan e cia mais tarde, fazendo com que a seleção canarinho não conseguisse a classificação antecipada para as semifinais da competição.

A tarefa se tornou muito mais fácil pelo fato de a Seleção já feito 2 a 0 com 20 minutos de jogo. Aliás, os dois primeiros gols mostraram ao mundo quais são as principais jogadas do Brasil no momento. O primeiro, logo aos 7 minutos, saiu através da bola parada: Maicon bateu falta para o meio da área e Felipe Melo cabeceou para as redes. Já o segundo foi marcado depois de um contra-ataque, eficiente desde os primórdios da era Dunga: depois de um escanteio mal batido pelo adversário, Ramires carregou a bola até a área adversária e tocou na hora certa para Robinho mandar para as redes.

A partir daí, o Brasil fez o certo: apenas administrou o jogo, desta vez sem dar muitas chances para o adversário encostar no placar. Passou a não brilhar em campo, mas soube segurar a bola e atacar no momento certo. E dessa maneira ainda marcou o terceiro, após forte chute de Maicon.

Ramires não se intimidou em campo, participou de dois gols e foi um dos melhores jogadores em campo

Dunga foi muito feliz ao entrar em campo com uma equipe mista: manteve seus principais jogadores no time, como Kaká, Robinho, Luis Fabiano e Lucio e poupou outros para dar uma chance àqueles que já mereciam uma oportunidade na equipe principal, algo que precisava fazer há algum tempo. Dessa maneira, o técnico não teve uma equipe desfigurada em campo e ainda pode ver excelentes atuações de alguns reservas. Ramires participou dos dois últimos gols, foi muito participativo e deu uma bela ajuda a Maicon na direita, não deixando ninguém com saudades de Elano. Já o lateral da Inter de Milão, que já começava a perder seu espaço para Dani Alves, também entrou muito bem, e, tirando proveito da sua excelente condição física, fez talvez sua melhor partida na Seleção, coroada com um gol.

Quanto aos dois outros suplentes que entraram como titulares, não há muito o que dizer. Miranda e André Santos tiveram pouco trabalho e tiveram atuações não mais do que discretas. O lateral, em quem se depositava muita expectativa pelo fato de poder roubar a vaga de Kléber, não apareceu tanto, nem mesmo no ataque, até porque as jogadas se concentraram mais pelo lado direito. Portanto, é cedo para julgar se o corintiano deve assumir a vaga de titular.

Mesmo atuando contra um adversário que decepcionou (esperava-se muito mais da seleção norte-americana, principalmente por causa da sua usual eficiente marcação), não se pode deixar de elogiar a boa atuação da seleção brasileira, que convenceu principalmente durante os minutos em que a diferença no placar ainda não era confortável. Assim, a equipe ganha ainda mais confiança para os próximos jogos, e apaga a má impressão deixada pelo ocorrido no segundo tempo do jogo contra o Egito. E acima de tudo, Dunga agradece.

Foto: www.lancenet.com.br

Um comentário:

Net Esportes disse...

A vitória do Egito acabou mudando tudo, o Brasil não pode se dar ao luxo de perder para a Itália, única forma dos campeões do Mundo conseguirem a vaga, pois acredito que o Egito não terá dificuldades de vencer os EUA ...........