Carlos Alberto Parreira saiu desmoralizado da Copa do Mundo de 2006. Foi teimoso ao optar por jogadores em má fase e não teve pulso para combater o oba-oba e a festança que foi feita em torno da Seleção antes e durante a competição. Desgastado, odiado e tachado de ultrapassado, o momento parecia propício para que encerrasse sua carreira de técnico. Preferiu aceitar o convite da África do Sul para treinar a seleção local.
O cenário que encontrou no país africano não foi o que esperava. Logo reconheceu diversos pontos que precisavam ser melhorados. Os resultados iniciais não foram bons. Parecia que o inferno astral vivido em 2006 não havia terminado. Após quase dois anos por lá, deixou o cargo no ano passado por causa de problemas familiares, sem deixar muitas saudades. Sua carreira poderia ter parado por aí.
Mas no final de 2008 e no começo de 2009, seu nome começou a ser ventilado no mercado carioca, para assumir o cargo de consultor, de técnico ou algo parecido. Mesmo sem há muito tempo treinar um clube e sob certo olhar de desconfiança, acabou se tornando o treinador do Fluminense em março. Depois de uma passagem fraca e de muitas decepções, foi demitido hoje, 4 meses depois de ser contratado.
Muito querido nas Laranjeiras, pela sua história dentro do clube, Parreira foi muito aquém do que se esperava dele. É verdade que foi atrapalhado pela tensão que se acumulou nas Laranjeiras neste ano. Assim como é verdade que o elenco que tinha em mãos não era nenhuma maravilha. Mas, comandando jogadores do quilate de Fred, Thiago Neves, Conca e outras boas revelações como Maicon e Tartá, poderia ter conseguido muito mais do que ser eliminado do Carioca ainda nas semifinais da Taça Rio, ser desclassificado da Copa do Brasil nas quartas de finais em pleno Maracanã e acumular resultados negativos que deixaram o Fluminense na zona de rebaixamento do Brasileirão. No final, seu time não era mais do que um time apático, sem poder de reação, sem fazer as estrelas brilharem e sem conseguir aproveitar as boas revelações de Xerém (na verdade, fazê-los render na equipe principal parece um mistério que nem Sherlock Holmes e Hercule Poirot conseguem resolver).
O que a passagem no Flu lhe trouxe? Nada positivo, e sim o contrário. É somente mais uma mancha no seu currículo que faz com que esqueçam um pouco de suas conquistas e lembrem de seus fracassos. Teve mais um desempenho que serviu somente para seus muitos críticos o considerassem ultrapassado, desgastado e pronto para pendurar o agasalho de técnico. O que, na verdade, no auge de seus 66 anos, já deveria ter sido feito. Afinal, se é para se sair tão mal no comando de um clube e manchar o currículo cada vez mais, é melhor sair um pouco do mundo do futebol e cuidar mais da família, como diz tanto que deve fazer quando declara não ser mais o técnico de uma equipe.
O cenário que encontrou no país africano não foi o que esperava. Logo reconheceu diversos pontos que precisavam ser melhorados. Os resultados iniciais não foram bons. Parecia que o inferno astral vivido em 2006 não havia terminado. Após quase dois anos por lá, deixou o cargo no ano passado por causa de problemas familiares, sem deixar muitas saudades. Sua carreira poderia ter parado por aí.
Mas no final de 2008 e no começo de 2009, seu nome começou a ser ventilado no mercado carioca, para assumir o cargo de consultor, de técnico ou algo parecido. Mesmo sem há muito tempo treinar um clube e sob certo olhar de desconfiança, acabou se tornando o treinador do Fluminense em março. Depois de uma passagem fraca e de muitas decepções, foi demitido hoje, 4 meses depois de ser contratado.
Muito querido nas Laranjeiras, pela sua história dentro do clube, Parreira foi muito aquém do que se esperava dele. É verdade que foi atrapalhado pela tensão que se acumulou nas Laranjeiras neste ano. Assim como é verdade que o elenco que tinha em mãos não era nenhuma maravilha. Mas, comandando jogadores do quilate de Fred, Thiago Neves, Conca e outras boas revelações como Maicon e Tartá, poderia ter conseguido muito mais do que ser eliminado do Carioca ainda nas semifinais da Taça Rio, ser desclassificado da Copa do Brasil nas quartas de finais em pleno Maracanã e acumular resultados negativos que deixaram o Fluminense na zona de rebaixamento do Brasileirão. No final, seu time não era mais do que um time apático, sem poder de reação, sem fazer as estrelas brilharem e sem conseguir aproveitar as boas revelações de Xerém (na verdade, fazê-los render na equipe principal parece um mistério que nem Sherlock Holmes e Hercule Poirot conseguem resolver).
O que a passagem no Flu lhe trouxe? Nada positivo, e sim o contrário. É somente mais uma mancha no seu currículo que faz com que esqueçam um pouco de suas conquistas e lembrem de seus fracassos. Teve mais um desempenho que serviu somente para seus muitos críticos o considerassem ultrapassado, desgastado e pronto para pendurar o agasalho de técnico. O que, na verdade, no auge de seus 66 anos, já deveria ter sido feito. Afinal, se é para se sair tão mal no comando de um clube e manchar o currículo cada vez mais, é melhor sair um pouco do mundo do futebol e cuidar mais da família, como diz tanto que deve fazer quando declara não ser mais o técnico de uma equipe.
Foto: www.estadao.com.br
6 comentários:
Xará, concordo plenamente com você. Acredito que já passou do hora do Parreira pendurar o agasalho e ir cuidar da família. Ainda bem que aquelas especulções dele no Flamengo não vingaram.
P.S: Ficou show de bola o novo visual do Blog.
Abraço!
Leandro Montianele
Leandro,
Vi, em primeira mão, no Redação Sportv ele declarando que tinha sido demitido. Na hora, levei um susto, até porque a entrevista seguia normalmente e ele falava como técnico do Fluminense.
Depois da última Copa, a carreira de Parreira, pra mim, tinha acabado. E acho que pra ele também, só que a ficha demorou a cair. Acho que agora sim, ela caiu.
Abraços...
Vão me desculpar os fãs de Parreira, mas pra mim ele tem MUITO mais SORTE do que COMPETÊNCIA.
É mais um daqueles "enganadores" que o futebol brasileiro tem aos montes. Desculpem-me de novo se ofendo alguém, mas é o que sinceramente eu penso.
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Esquente não Leandrusão, tempo é um artigo em extinção e cada vez mais valioso. Também ando super atarefado e não visito mais meus grandes amigos e parceiros, só dou conta de pagar as visitas (c/ comentários) que tenho.
Abração e...
Saudações Celestes
Sou Cruzeirense Blog
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Sou Cruzeirense BRINDES
Acesse e comente!
É....agora eu acho que como treinador, Parreira não vai aparecer mais.
êta...
ñ suporte esse cara
ele deveria ter aceitado a aposentadoria depois de 2006
e a F1... começaram as mudança
Abração
Muito legal o blog.
Tem certos jogadores e técnicos que deveriam acabar com essa história de voltar para o time para o qual sempre torceu e sempre gostou.
Dá nisso aí.
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